quarta-feira, dezembro 31, 2008

Adeus, ano velho.

Ultimo dia péssimo do ano... último texto babaca, última hora perdida com esse vício.
Hoje cedo eu decidi que vou comprar uma agenda, porque eu não sei mais escrever e cadernos não me animam. Além do mais, eu preciso de calendários de papel.
Também decidi que assim que voltar pra Brasília eu vou cortar o cabelo e planejar alguma coisa pro meu ano... mas só lá mesmo, deitada na minha varanda, olhando o silêncio daquela vista chaaaata.
Por enquanto, a menina que só falava de futuro não quer nada além do champagne da meia noite, fugir pra Recife ou uma máquina do tempo.

Feliz ano novo!
(y)

terça-feira, dezembro 30, 2008

Não é meu.

(...) Repito, porém, que vejo você como mulher desejada e definitiva. Não sou apaixonado por você. Estou, sim, esperando por você apaixonadamente feliz. Não abro mão dos meus sentimentos mais profundos – faz muito tempo que não sinto essa ”explosão” no peito, nem mesmo tenho a certeza de algum dia tê-la sentido com tamanha intensidade.
José Renato Brandão Bravo.
(27/03/1984)


Saudade, pai!
Saudade, amor!

sábado, dezembro 27, 2008

Nove é ímpar.

Eu tinha resolvido não escrever tão cedo aqui, mas meu humor e tudo mais que pode oscilar em mim anda uma loucura.
Um dia desses parei pra ler tudo que eu postei aqui esse ano, me arrependi um bocado de ter apagado os contos e percebi que tenho sido cada vez mais rasa tanto com todo o sentimento, quanto com as bobagens. Aí aparece um cara no meu orkut chamado "Eric Laffitte"... é! A primeira coisa que me veio a cabeça foi "que loucura!", a segunda foi uma brincadeira que o Pedro fez comigo 3 anos atrás. Eu tinha que escrever 104 palavras com 'i' e eu era 3 delas.
Como quase todas as bobagens desse tempo, essa me fez chorar e passar o dia nostálgica, ouvindo Ben Harper, relendo coisas que nem eu entendo mais.
É que eu sinto falta de ser menos responsável e mais espontânea, mais divertida e menos rabugenta. Tenho saudade acordar todo dia pra ver o Sol nascer, de aprontar minha gama de metáforas bobas, de ter uma estrela de inverno que chamava Terra "porque eu era de outro planeta"... de ter uma pureza que eu não tenho mais.
Esse ano, com exceção de ter conhecido algumas pessoas incríveis (destaque pra Day, que foi quem me salvou de todos os surtos possíveis e pro meu namorado, que é a coisa que mais vale a pena na minha vida), eu posso dizer que foi o ano mais triste, mais sozinho, mais pesado. Não só por sair de casa, me afastar de alguns amigos, me frustrar com a faculdade... eu passei o ano reclamando e fazendo nada a respeito de nada, só envelhecendo e justificando o ruim com o péssimo.
"Credo em forca!" Haha...
Por essas e outras, por ter me tornado incapaz de ir até a varanda olhar o dia mesmo não dormindo antes dele nascer, eu sinto falta da Mirella e daqueles 3 is.
Espero então, que o ano que vem seja mais calmo, que eu viva mais, que eu tenha fôlego pra todas as surpresas do número 9!

domingo, dezembro 14, 2008

Da boca pra fora.

A beleza, a desordem, o exagero... ainda não quero o contrário, mas não sei se demora pra isso tudo virar barulho e só.
Eu já to doente, exausta e sozinha demais pra querer esperar e entender... E vai acabar assim, pela sensatez, pela coerência entre o medo e o susto. Porque outra vez é muito tempo e eu não quero pagar pra ver.
Não falo em adiantar, nem nos detalhes, nem no gosto da chuva, não é mais. Isso vem dos mesmos recortes de antes, da mesma trilha dos desafetos, do que me deixa frustrada e menor.
Falo em cuidar desse ontem, apagar impressões, viver o que sobrar e fugir da arrogância.
Parar de escrever listas.

"well it's been a long time, long time now
since I've seen you smile
and I'll gamble away my fright
and I'll gamble away my time..."

domingo, dezembro 07, 2008

Los Hermanos e a cegueira.

Escrevi tanto nos últimos dias que até esqueci que não tinha feito nada pro blog. Aí, hoje eu sonhei que tinha LH de volta e depois sonhei que precisava escrever sobre ter LH de volta. Porque no meu sonho eu senti aquela coisa sem nome que o André costuma tentar explicar... e só música pra descrever música. Só que isso é o menos interessante. Aparte de todos os meus surtos, vamos ao Los Hermanos e os próprios disparates.
Lá na imensidão da utopia dessa madrugada, o que eu dizia, meio chorando, meio em êxtase era: Sim, tudo que os caras fizeram durante o 'hiato' tem seu quê particular e qualidade indiscutível. Mas, também é inegável que ninguém conseguiu fugir de ser 'los hermanos', nem nos acordes, nem nas críticas, nem em namorar a Mallu Magalhães. Então, se é certo que o prato é melhor que os ingredientes, por que não misturar logo a porra toda uma outra vez e parar de fazer tipo de "recesso"?
Eu não consigo deixar o sentimento mulherzinha de lado, mas vou tentar expor meu ponto de vista sem ser TÃO exagerada e ciumenta.
Chega uma hora que um dos caras quer se divertir, fazer samba, beber um pouco mais, se sentir rock and roll. O outro quer porra nenhuma, cansou. O terceiro vai onde o vento for, que pra ele sair de casa já é se aventurar. E o Marcelo, o cara da capa, que aprova e desfaz... o Marcelo andava ouvindo "folk" nacional. Pronto, cabô! (:
Mas o sonho foi bom, o Amarante é uma COISA!

terça-feira, dezembro 02, 2008

É de lágrima.

E, de repente, todas as novidades que eu não sabia explicar são verdade demais. O faz de conta do desequilíbrio é fato, a saudade já perdeu o lugar e é só chorar.

quarta-feira, novembro 26, 2008

De botas batidas.

Eu sinto falta das conversas sem nexo, as rodas de Los Hermanos, o jazz desafinado nas mesas bambas dos botecos da vida... As quartas-feiras tontas, de notícias e beijos de graça. Bilhetes, aulas (aqui não!), declarações sem mais de amores baratos. E 'penso e dispenso explicações' físicas, matemáticas, históricas... traduções?
Eu sinto falta do cheiro de álcool e cigarro do dia seguinte e até da dor de cabeça... de esperar o dia nascer pra ir embora, das conversas "sérias" depois da terceira cachaça. Sinto falta de acordar e querer sair de casa, passar o dia criando assuntos pra sinuca de sexta, estudando o jeito mais prático de levar o Rafa pra cama! :x
A gente queria o mundo... e a gente ganhou o mundo!
Saudade...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Nem de deus, nem do diabo.

Esquecendo tudo outra vez, porque o tempo virou e hoje o que eu sinto não é mais justificável.
Todas as notas são só, tudo é o sorriso dele. Bobagem! Eu soube, desde a sorte, eu soube!
Se isso é falta de amor... Ai deus!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Não quero falar.

Por ora, todas as coisas vão sem mim. Todos os textos são óbvios, todas as dores inadiáveis.
Não que eu entenda, eu só sei.

Jorge Mariano.

Só sei que você me tira do chão, me deixa passada, te amando antes.

domingo, novembro 16, 2008

4 in the mornig.

E lá vem minha mania de coadjuvante importante não me deixando sentir, viver, respirar do jeito mais simples. E eu só querendo sossego pra aproveitar o lado bom das minhas agonias, praguejar o que não ta ao meu alcance, ir embora sem correr do óbvio.
Numa boa, hoje (ou depois de hoje) não dá mais pra priorizar o que eu não conheço, o que ainda me assusta e me prende. Não dá mais pra dar uma de adolescente pós-moderna e me jogar, muito menos pra acreditar em conto de fadas... Nem por todas as estrelas cadentes e luas bonitas.
Todo o pouco que eu passei nessa minha vida de meias histórias já foi suficiente. Não quero mais declarações tardias, confissões dobráveis e descartáveis, amores implícitos. Eu preciso de pedidos, presença, cobrança, certeza.
Eu não aguento mais ser o final de nada, eu não quero aguentar.
Então seja lá qual for o objetivo e a repercussão disso aqui, já chega de "parecer ser"!


Ps: Se não encaixar, fica a dica!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Hãn?

É, quase um mês e eu nem confiança pro blog. Só pra não perder o hábito de deixar os diários vazios quando as coisas fogem do controle.
Ainda to perdida em outros barulhos, não posso mesmo ter muita razão. E aí, depois de descobrir a alegria e seus estágios não criativos, o mundo cai... Complô dos dedos pela poesia incômoda... porque outro sorriso não vai render todas aquelas metáforas agudas.
Pois bem, pra começar, Brasília e o calor não foram nada razoáveis dessa vez e só de pensar em voltar eu enlouqueço.
Pra terminar, acho que tanto faz Brasília, o blog e o descontrole de todas essas aflições... o que me incomoda nem existe, o riso me dói, a culpa não é de ninguém, eu me rendo! Mentir pro meu exagero já é demais.

E eu, que nunca fui uma mulher de clichés, queria parar o tempo, morrer numa poesia barata, ouvindo música brega, tremendo de amor... pra sempre.

segunda-feira, outubro 20, 2008

Bem!

Um dia eu aprendi a ser intensa... e vi que a gente sempre perde chances divinas pelo desespero de querer que tudo aconteça rápido demais. Eu cresci, mudei de planos, mudei de estação e os valores sentimentais ficaram mais complexos, mais bonitos.
Não ser intensa e impulsiva às vezes é completamente impossível, mas depois da maluquice, acordar e ver tudo ainda no mesmo lugar, só que mais bonito, é a sensação mais incrível que eu já experimentei.
Não faço idéia do que vai ser daqui pra frente... saudade e a cabeça cheia, mas deixa ser. Eu quero muito toda essa vontade sempre! (:

"Alegria é olhar pro teu sorriso e ter você sempre ao meu lado
Alegria é estar junto a você e poder ser o seu namorado..."

segunda-feira, outubro 13, 2008

Brainstorm.

"açúcar toyart verde acrílico samba jardim cidade barroco chapéu camomila café loshermanos barba cabide moda espelho caleidoscópio vitral londres vermelho barulho sexo têxtil veneno design gelo esmalte grafite papel cinema jujuba limão pimenta água vinho jazz cor palavra isqueiro cigarro vicio terra "cor de terra" diamante brilho plástico bossanova rio sapato elefantinhos india tatuagem 22 perfume desenho"

A carta de idéias pras fotos do Facundo...
Porra, eu acho que vai ficar MUITO bacana, muito lindo!!! (:
Espero que dê certo!

sexta-feira, outubro 10, 2008

Diferente. Diferente?

Essas coisas sempre voltam quando eu decido enlouquecer... e eu perco o fio da meada, acabo torta numa paixão ridícula. Mas o único cara que merece minha atenção não tem nome, só um cabelo e um sorriso lindo.
Tudo me incomoda e incomoda as metades sérias do tal riso. Meu bom humor hoje é consequência de planos perfeitos e do meu cartão de crédito. Não se estende a sentimentos e detalhes tão simples.
Milhões de coisas pra fazer e eu nem me mexo, quero escrever, desenhar outras coisas, escutar música nova. Ainda não passou, mas eu vou dar um jeito... dormir um pouco mais.

"...eu quero ficar só! Estar contigo é ser metade.
Por aí há sempre algo divertido e veloz
Por que é que eu não meto o pé?
Por que é que isso me dói?"

Bajulações, modéstia a parte, eu não te devo.

Bom, acho que o grande problema dessa "situaçãozinha" é que ela sempre foi tratada como um joguinho... e lá vem você querendo começar isso outra vez. Mas eu não tenho mais paciência pra esse tipo de coisa. Eu não preciso ficar e ouvir o que eu não quero só pra você provar pra si mesmo que eu não valho o risco.
Eu não sou mais criança, amor. E eu não to disposta a tudo.
Gostar de você não é uma questão de aguentar seus comentários deselegantes, ou seu grude insuportável... Que você consegue ser muito cansativo, eu já sei. (:
E, você acredita só se quiser, eu gosto de você com todos esses seus defeitinhos irritantes, não é uma opção. (:
Agora chega né? Porque enquanto você tenta me perder mais uma vez, eu só planejo coisas boas pra você.
Fica a dica.

"E me falou dos seus romances...
Que quando eu penso em aprontar, ela vai e apronta antes."

terça-feira, outubro 07, 2008

Tão contrário que já chega.

Eu não me importo em parecer menos moderna, não faço questão de esquecer seu nome. Eu quero é me largar no teu colo e não correr nunca mais.
Mas se tá tudo mal, não tenho mais força pro teu silêncio. Acabou de acabar o tempo de me deixar pra lá.

Oitenta mil coisas pra fazer, mas já é suficiente saber que as coisas vão ser mais tranquilas quando esse ano acabar...
Quero mais tempo pra ver o tédio se ajeitar, menos fingir, mais tinta na parede, headphones.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Sinceramente.

Eu podia cantar "Mais uma canção" de cabo a rabo agora, mas... isso só ia me lembrar o quão fácil e entregue eu me sinto.
Por enquanto, vou continuar ouvindo cachorro grande e planejando surpresinhas no silêncio chato da segunda-feira. Porque, de fato, já sinto até fome, mas nenhuma vontade sair da cama. Dessa vez, preguiça.
Não dá pra dizer que tá tudo perfeito, mas ver o dia rolar um pouco mais do meu jeito já me anima.
E bom humor não combina comigo, mas nada do que tá rolando é assim, minha cara! (:

"Gostei do seu charme e do seu groove.
Gostei do jeito como rola com você.
Gostei do seu papo e do seu perfume.
Gostei do jeito como eu colo com você."

sábado, outubro 04, 2008

Notável.

Ok, aqui as coisas rendem mesmo. Afinal, eu achando que o blog se mantinha invisível e, no post mais mais mais 'particular time' recebo manifestações criticas, digamos, consideráveis.
Ahhh... nem vou me defender não! Não tá de todo errado mesmo e eu, fracassada que sou, acho tudo muito válido.
Mas preciso dizer que eu deixo claro que isso aqui é babaca, não faço questão de esconder esse tipo de fragilidade. Quem não tem com quem falar, fala pra si mesmo. Mas quem escreve assim, pra dentro, sabe que tudo que se entende além do óbvio é muito diferente do que a gente sente de verdade. Então, não concordo que meus sentimentos vão se esvair pela vulgaridade da internet e perder sua intensidade. Eu não me sinto transparecendo fracasso por conta disso, embora entenda esse ponto de vista.
E já que eu comecei a me defender mesmo... Poxa vida! Eu não sei quem lê isso aqui. Se eu escrevo qualquer coisa explicitamente direcionada, pois é, acontece. Que menina nunca teve um diário e escreveu uma carta pra ninguém?
Meu blog não é esse constante de lamurias e declarações de amor. Pode parecer, mas não é. Ele é meu... e tá aqui pra abrigar minhas palavrinhas mal colocadas, sejam elas angustiantes ou empolgantes. Que culpa, se é raro em mim querer perder os dias de sorriso procurando expressões?!
E olha eu sendo infantil e usando o blog como mediador de recados, sentimentos e desabafos outra vez!
Nada aqui é entre dois, agradeço.
Encontre a sua paz também, seja lá quem for. (:

"não procure compreender esse mosaico de palavras já surradas..."

Sei lá, pra você.


Acho que mesmo depois desses tais 4 anos passados me arrependendo muito de todas as vezes que eu desisti de você, em nenhuma eu me senti tão burra, tão errada, tão insegura.
Dessa vez porque meus ânimos adolescentes pra essa nossa história já acabaram mesmo, mas eu ainda não sei se é mais seguro deixar pra lá ou fazer diferente, dar um jeito de te fazer ficar bem comigo.
Sei lá que droga de amor é esse, que nunca se encontra, só se machuca e nunca mais para... mas a última coisa que eu quero é ficar mal com você. Que eu tenha que falar do tempo, do trabalho chato que eu fiz na faculdade... mas eu preciso que você saiba de mim, preciso PODER dizer que eu amo você sem te machucar.
E eu amo... e eu não tenho a mínima intenção de fazer nada que vá te fazer sentir menos feliz, menos especial, menos apaixonante pra mim.


"when i wake you're, you're never there
and when i sleep you're, you're everywhere...
you're everywhere!"

quarta-feira, outubro 01, 2008

O que ia ser.

- Coloca aquele tênis legal, suéter preto e seu blazer.
- Haha... Baby, a gente só vai no cinema.
- Você não precisa ir mulambento pro cinema, mas se você quiser, vai sozinho.
- Tá bom amor, eu me arrumo direitinho...
- O tênis que eu gosto...
- Blazer "quero ser cult" e suéter... Tudo bem, sou seu pinguinzinho nerd hoje.
- Te amo!
- Também, jajá to aí.

Ela tinha bom carater, era bonita como poucas, tinha bom gosto para roupas e seu perfume era sutil. E ela me dava tudo. E era um relacionamento saudável... desses que a gente nunca dá valor, pois falta sal.
Ele era atencioso, atento a tudo o tempo todo, e a buscava no colégio e adorava vê-la rir. E ele te dava amor. E era um relacionamento saudável... desses que a gente nunca dá valor, pois falta sal.
Mas o céu se abriu num sorriso branco quando outra surgiu no seu salto alto.
Mas o chão se abriu sob a nuvem negra quando outro surgiu de jaqueta preta.
E era um relacionamento saudável, mais um relacionamento saudável.
E era um relacionamento saudável... desses que nos deixam marcas pelo corpo todo.
(Rockz)

Draminha informal.

Hmmmm... pois é! Bom dia, ninguém!
6:22h. Que formidável!
Acho que eu nunca mais vou dormir. Pelo menos não até ter algum motivo menos infeliz pra pensar quando eu deitar ou, sem floreios, até desmaiar de cansaço!
Essa semana internet tem sido uma das piores torturas, mas igualmente, o único jeito de não surtar. E lá fui eu atrás de livros, lápis, tv, telefone, qualquer coisa que me desse fôlego pra ter vontade de sair de cima dessa cama... É, não funcionou.
Então, eu ainda to aqui, esperando qualquer coisa extraordinária acontecer, ouvindo a mesma música de ontem, olhando a esmo pro frasco de perfume em cima da escrivaninha.
6:34h... demorei 12 minutos da vida fazendo mais um drama e ele ainda há de continuar. Meu Deus! Sou tão patética! (:
E o que eu quero pra hoje é o seguinte:
Pra começar, segurar essa mão e não falar com o Rudá, ele não quer falar comigo, tá bem claro que não! E aí eu podia não precisar me arrastar até o centro, podia não ter aula, mas eu tenho. Podia ter paciência e formatar meu pc, mas eu quero ver logo o desenho do Dan (e isso é uma das poucas coisas que eu acho que vão acontecer nessa listinha melancólica, então não vou me privar dessa alegriazinha, corta o formatar pc, hoje não). E só pra acabar, queria um milhão de dólares e dois mil pares de sapato, e isso por todos os dias da minha vidinha insensata.
Já são 6:59h (eu tive que levantar, fazer xixi e pegar café) e acho que por mais que eu esprema o resto de razão que ainda existe nessas duzentas horas sem dormir, tudo que eu disser vai ser repetitivo e dispensável.
Beijos, ninguém... a gente se vê mais tarde!

terça-feira, setembro 30, 2008

even with nothing to say.

Mais um dia pra curtir a solidão e as sensações sem nome que ela me dá.
Ouvindo Dallas Green, me torturando um pouquinho de propósito... pra sentir que o tempo não volta, ou só deixar correr o resto de choro que eu ainda guardei pra além do meu egoísmo.
E quase tudo é desastre dentro de mim... o que é feliz me afeta, o que é triste ma apavora. E as ternuras do meio termo às vezes funcionam, outras nem fazem falta.
Não sei o que eu to sentindo, se é só medo, se é euforia, se é tudo junto. To bem, to passada, desinteressada. To aqui de novo, tentando convencer a mim e ao blog indigente de que tudo isso é pro bem de alguma coisa maior, que é pra acabar com essa coisa doentia. Mas eu não vejo por onde... se ficar longe nunca resolveu nada até aqui.

Queria Brasília, queria só deitar no colo da minha mãe e ficar quietinha... e não precisar contar nada, nem ouvir, nem coisa nenhuma, só ficar. Depois olhar aquela varanda e desmontar em qualquer canto, sem mentir mais, sem voltar pra lugar nenhum.

"And I know its not to get away from me
You just need a change of scenery...
...And when you ask do you love me
And I should reply with yes most certainly
And I always hesitate there’s something lingering
And I will try harder to be all that I can be
These words might be too little too late
And I’m afraid that I have already lost you now..."


Cause you're my everything even with nothing to say.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Dia de pensar no blog. -Q

Ta provado que eu sou uma mulher decididamente confusa, que eu me apaixono todo dia, que eu sou cafona, gosto de sexo. Além de ser peculiarmente sem graça e às vezes burra... porque fazer piada inteligente pra ninguém é confessar todas essas limitações.
Ora essa! Eu acho esse blog a coisa mais babaca que eu faço na vida (além de falar putaria abertamente no orkut, estudar moda, comprar cílios postiços e me achar o máximo de topete)! Antes, bem antes, ainda rolava um objetivo pra isso aqui... Contos, comunicação metafórica, confissões baratas... Mas eu apaguei os contos, arranjei quem comprasse minhas confissões e ainda assim adoro escrever num blog que ninguém lê! E lá vai toda essa lenga-lenga... falar de amor, de coisa nenhuma, de ser a 'senhora cabeça de batata' do momento. Faço essas coisas ouvindo n'sync... que tipo de pessoa ouve n'sync e descobre que a musica diz tudo que você precisava dizer?
"You confessed your love, and dying devotion.
I confessed my need to be free.
And now I'm left with all this pain
I've only got my self to blame."
Só eu. A criatura patética que relê declarações pra se sentir menos ordinária, que escreve pro vento, que odeia tomate!
Nossa... eu nem odeio tomate!
Mas quem liga? Eu to com dor de cabeça, tomei remédio. Não durmo, penso no cara errado, vou refazendo as coisas e descobrindo que errada sou eu... E blow! Vai pro blog indigente outra vez, fazer companhia pra minha solidão infame.

sexta-feira, setembro 26, 2008

My glory box.

Foi no silêncio, pra fazer barulho no corpo, pra cortar a alma com os 'ais', derreter na boca... tudinho!
E o seco do tempo, o relevo dos traços, nada de mais. Eu vim aqui pra desfazer suas malas pra sempre.

Besteira qualquer, eu choro é mais!

Pro cara que eu chamei de "amor":
A vida inteira a gente acha que é maduro de mais pedir perdão... e aos 14, aos 15, aos 16 a intensidade adolescente de tudo que se descobre é, talvez, a maior chave pra entender que não existe um ponto em que tudo é claro.
Não me atrevo a dizer que não vou repetir meus erros. Eu sou tão novinha, tão impressionável, tão convencida de toda essa arrogância! Mas eu só vivo o que é meu, e acho sim que dói mais em mim, por que não?
De amar por amar, e sofrer, eu também sofri... A diferença tá em se frustrar, ou sentir tudo que se tem pra sentir. E é só isso que te incomoda tanto... porque eu não deixei de dizer, de chorar, de deixar o mundo de lado. Eu nunca fingi, nem me escondi nas diferenças por medo de descobrir um motivo ainda melhor pra amar!
Só que eu não tenho mais 16 anos, nem o direito de esquecer da vida pra me apaixonar. Eu to "sozinha", do lado de lá da segurança... e ouvir os estalos do ego alheio não me ajuda a ser melhor.
Dane-se a sua visão estúpida do que é indiferença! Dane-se seu jeito impecável de não me enxergar além do seu sofrimento...
Meu amor, não sou tão paciente assim!

quinta-feira, setembro 25, 2008

Não tem.

Ok, eu e minhas confusões sentimentais... Porque de repente eu nem sei mais o que é carência, saudade, falta de motivo.
Eu decido de uma hora pra outra que detesto isso, que sinto culpa daquilo, que aquele cara me faria feliz, que aquela música tem a ver com o olhar do sábado passado... E eu me enterro nos erros sabendo que é assim, mas sem saber se isso é só babaquice ou falta de zelo. Porque eu não entendo de não ser e me acabo nos arrependimentos possíveis, mas de fingir eu entendo. Pôr a perder coisas incríveis por medo e orgulho é o pior dos meus defeitos mesquinhos. Então, talvez eu fique com a babaquice, já que cuidado comigo eu nunca tive. Nessa sequência de sexo por sexo, paixão por falta de paixão ou muito menos (só álcool), quem é que vai ligar pra quem nunca sentiu nada além de tédio e, uh!, fascínio?
Eu não to nem aí...
Crescer faz a gente aprender que pouca coisa é melhor que ser amado, e o que me tortura é ter tido tão pouca maturidade pra lidar com isso.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Só não quero esperar.

Tanto faz pra começar.
Correu e deixou, que é pra ser como for, sem essa pressa doente.
Parei e deixei, que é pra simplicidade ser só trapo e a palavra cair da boca, quebrar os vidros.
Ontem, no início, naquilo, eu fui só ela. Eu fui solidão e dei amor. Vim. Nada de mal.
Mais tarde, quando choveu, abriu o tempo e eu esqueci. Não dei amor, nem tive amor. Nada de mais.
Aqui, tocou "Mais Tarde", eu duvidei e me escondi. "Acho normal..."
Então tanto faz se eu desistir, porque ele se conformou com a possibilidade e eu com o mais tarde. Afinal, gostar de Los Hermanos é sempre além do que eu posso segurar.

Saudade de ver o amor se abobar o tempo todo.
Depois de amanhã tem Móveis...
Que saudade de casa!

quinta-feira, setembro 04, 2008

Aquele chá de abu...

Tudo que eu deixei e arrisquei, toda a incerteza e o desespero desconexo... foi.
Entre mil e duas razões, outro passo, preferências, diferenças... mas eu só te vejo crescer e fico pra te ouvir dizer tudo que eu já sei, mas não posso amenizar.
E tem aquele sorriso raro, aquela miniatura de querer que aparece de vez em quando.
Não por mais... porque...
Ele não prefere os clichés, se parece tanto e tão pouco comigo... sabe parecer que não e transparecer sim. Pelo medo, pelo toque.
Não vou embora. E se for, vou só pra explicar que tudo bem ele ficar... Toma um café, tem cigarro no armário, eu já volto. Te adoro!

"pra te curar da tosse e do chulé..."

sábado, agosto 23, 2008

My feelings show.


São tentativas de impressionar, sorrisos rasgados, diferenças desimportentes. É fazer questão de chamar pelo nome, perder o jeito, tremer, precisar fugir e não querer... E você me pede pra ficar, eu desmancho, quero companhia até ali, até sempre!
:D

quinta-feira, agosto 21, 2008

"pra eu poder voltar ao início."


Faz tempo... porque o tempo tem fugido de mim e eu da responsabilidade de correr atrás dele.
Acho que cansei de ser a "multitemática" Juliana da moda, da música, do blog, das pranchas, das fotos, do amor bossa nova. Não tenho me dedicado nem ao egoísomo mínimo do dia-a-dia, ser mais que um pontinho no infinito, por hoje, não me interessa.

"Should it be, give it me, I can see, that would be nice!"

domingo, agosto 10, 2008

The right time to say goodbye!


Não sei se perdi ou se arranjei força pra admitir toda essa infelicidade, mas... fato é que poder desabafar me fez estagnar, e aqui estou eu, revelando o incômodo e me acostumando com ele ao invés de tentar acabar com isso. Sou oficialmente uma anta!
E aí, no meio de uma crise existencial feito essa, faltando 6 episódios pro fim da segunda temporada de The O.C., eu percebi que o grande erro foi me importar de mais com as diferenças. Além de alimentar defeitos, procurar uma sincronia que não existe é a grande razão de nada ter sido perfeito como devia ser.
Nunca vou ser pequena e fútil como você, mas adoro ser o que você não pode explicar e já que não posso evitar toda essa "conexão", só quero que você não veja isso aqui e siga com a sua vida e seu ego gigantesco. Sempre vou lembrar do que foi lindo e do que foi real pra mim, mas agora estou matando você dentro de mim! E isso PRECISOU soar brega e infantil, porque não é uma metáfora ou outro eufemismo sobre sentimentos errados. You're dead!

segunda-feira, agosto 04, 2008

Mais ironia na leitura, obrigada!


Ouvindo os clichés, e essa confusão me fazendo esquecer a cronologia lógica das coisas. É que, se acordar é sempre um show de reflexões desnecessárias, hoje eu resolvi deixar isso me aturdir um pouco mais.
Sonhei. Não dá pra confiar nesses "elixrs" do sono perfeito. Então, beijos pras consequências 'duper-nerds' dessa prezepada toda! E vamos pensar na gracinha que é o amor!
Eu voltei de Brasília perturbada, achei que podia chegar, esperar meia dúzia de dias e decidir ser feliz pra sempre, ou ficar cada dia mais rabugenta, o que também não seria de todo infeliz, já que isso desculparia toda a minha falta de jeito. Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas! E eu, que de persistente só tenho a humana vontade de não querer muitas surpresas, tive a boa sorte de encontrar, quando não quis mais procurar, um bom motivo pra desvirtuar opções, desmanchar as malas, arrumar o quarto.
E agora, já não podendo esconder o carão confuso, já não tendo como explicar tanto riso, não fugindo do descontrole... eu ouço clichés.
Colho as diferenças numa boa e não lembro quando foi que eu decidi deixar isso acontecer, mas deixei.

domingo, agosto 03, 2008

Admito!


Tá! Admito que eu torço pelos finais felizes, mas seja qual for o resultado, eu choro... admito que eu me protejo do óbvio e do medo. Não sei me jogar, fazer o que?!
Meus longos dezenove anos, tão gastos, tão cansados de tanta pós-modernidade, não sei se querem mais um ponto de "quase-tudo e quase-nada", outra saudade pra reinventar. Admito que tanta coragem não é saudável, mas se não for assim, tudo vai ser sempre hipotéticamente perfeito, hipotéticamente lindo, hipotéticamente só.
I'll try!

sexta-feira, agosto 01, 2008

Flakes of this echo.


Sempre achei que ia sentir falta de muita coisa que eu não sinto.
As mudanças são completas por aqui... e eu ainda me sinto assim, em transição, como se isso não fosse parar nunca, como se estabilidade fosse outra história.Hoje é sexta feira, meu dia preferido da semana, meu escape de alegria nesse fim de mundo.
Então, Avril, Incubus, The OC... Tudo tão 2004! Tudo tão cheio de promessas que nunca sairam dali... E dói de um jeito estranho olhar pra trás, perceber enfim, que quase toda a graça fica na inocência, e que a gente nem queria ser tão "gente grande" assim.

Ps: Só pra constar, eu morro junto com a Marissa na terceira temporada, beijos!

terça-feira, julho 29, 2008

Curta metragem.

Ultimamente, hoje, nada têm tido a graça dos anos que eu tenho, a cor, o tom de mim. As coisas boas já não são bobas, as lágrimas não são de amor, a vontade é mínima, recuperar é ficar... E só pode ser assim.
Eu escolhi isso tudo, crescer demais, fugir de qualquer coisa e estar aqui, onde tudo me faz tão mal quanto faz bem, onde o "voltar" é mais longe e o "querer" é menos denso.
E agora que a coragem me deixou sozinha, eu só existo pra essa fraqueza, que de algum jeito é serena, e deixa estar toda a paixão, porque essa ainda se sustenta sem mim, aqui ou lá.

SAUDADE.

sábado, julho 26, 2008

Lazy.


Tempo pra deixar qualquer coisa melhor já que amanhã é feriado aqui e a sexta feira ficou sem sol, só cansada, sonolenta.
Tudo bem se eu tivesse a devida sorte e disposição pra pôr tudo no lugar, mas Deus sabe que essa alegria sem nome é só preguiça. E embora o relógio não pare de dizer que eu to errada, ainda dá tempo de acordar e ver a cara do dia. Não vou reclamar!
"There's no need to complicate, cause our time is short. This so is our fate, I'm yours!"

quinta-feira, julho 24, 2008

Tocou, Perguntou, Morreu!

Não tem absolutamente NADA no lugar! A mesa não tá no lugar, o espelho, os quadros, o chão...
Essa cidade me irrita, minhas contas me estressam, a faculdade não compensa, o tempo não dá!!!
DETESTO HUMIDADE! ODEIO JULHO!

sábado, julho 12, 2008

Eufemismo, beijos.

Ainda vou entender, numa dessas fases tão bem batizadas, qual o sentido desse avesso de intenções, se a tal verdade só fica pras escolhas tardias, pros escapes de embriagez.
Um dia eu aprendo a julgar esses encantos, planos sem pé nem cabeça pra deixar tudo assim, empoeirado, empoeirando.
"Pode crer que tudo vai dar certo."

quarta-feira, julho 09, 2008

Pausa pra um ponto de vista.


Tava lendo uma discussão no orkut hoje, uma dessas que deturpa completamente o objetivo da comunidade, mas que acaba sendo interessante pela baboseira toda.O assunto era "pseudo-intelectualidade" (com ou sem hífen, sabe Deus) e veja você, fiquei até com medo de expor meus sentimentos a respeito, todo mundo lá escreve no word pra não arriscar a ortografia e se acha socialmente correto ou incorreto de mais. Então, muito prazer, eu sou normal. Não deu.
Pseudo? Intelectual? Há alguns anos um cara intelectual, culto, era só experiente, sabido, lido, visto (como diria nossa tão citada e querida Fábia). Hoje, um cara intectual, culto, é... o cara que ganhou o Nobel da Ciência? O Marcelo Camelo? O Chico Buarque?
KKKKKKKKK... Eu aposto no Chico, mas ele é um gênio ultrapassado (com todo respeito!), o Camelo tem preguiça, tá na cara dele... Mas o cara do Nobel? Meu intelecto cliché ultrapassado não consegue admitir que ele saiba o que é sexo.
Então... nada de cultura e intelectualide pra nós, seres contemporâneos! Vamos ser inteligentes, porém, nerds ou doidões de mais. Vamos ser cultos, porém, presunçosos e burros.
Tenha dó!
Se eu acho que ler Dostoievski é bacana, independente da 'física do petrefiolismo' que existe nisso, se eu escuto música francesa e acho legal, mesmo sem entender nada, se eu discuto política e falo um monte de coisa que eu não sei, mas defendo meu ponto de vista, então eu não sou 'pseudo' nada. Eu só prefiro não me aprofundar no Calypsooooooo, mas isso também não exclui minha ansiedade pelo último livro do Harry Potter!
E falando em comunidade, essa é uma delícia (!): http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6156752

Sobre o ontem.


Eu começo diários e não sou do tipo que escreve uma vez só, sempre adorei escrever e me sentir patética depois de um tempo... Mas paro quando tudo começa a acontecer demais. Setembro, Outubro é o limite.Esse ano eu resolvi desorganizar meus dias. Não comprei uma agenda, não prestei muita atenção nos fotologs, nem lembrava do blog. Ontem, quando cheguei em casa lembrei da gaveta dos diários, é claro que eu levei tudo comigo quando mudei, afinal, mesmo as aventuras adolescentes mais babacas têm uma pimenta a mais naquelas páginas e é... LITERAL de mais pra ser visto por qualquer um. Enfim, eu lembrei da gaveta e sabia que tava vazia, mas fui mexer, e não estaria escrevendo tanto assim se não tivesse achado nada lá.
Encontrei um brinco perdido, sem par, e um papelzinho dobrado, que ficou meio preso na divisória de madeira:
"Acordei com o cheiro do café, uma dor de cabeça inexplicável, um enjoo bem plausível. Ainda acho que não faz sentido, mas preciso ver um filme e cortar o cabelo. Não consegui levantar e pegar a agenda a tempo de não perder as palavras soltas do sonho de agora pouco, mas sei que meu telefone tá no carro e que nem quero ver que horas são. CEDO DE MAIS!" (23/03/2006)
E fica a dica: http://photo.fotolog.com/archive?v=day&month=3&year=2006&day=23, porque eu posso precisar de mais pra me explicar.
A véspera disso tudo foi 22, óbvio. Mas foi um 22 mais complicado, o 22 do Pedro. Gente, eu acho que já nasci com saudade dos tempos de barriga, naturalmente nostálgica. Esses achados do além me fizeram reler o fotolog quase inteiro e eu dei tanta risada e chorei e deu saudade... muita saudade daqui!!
Eu to bem por lá, eu não sou a mesma menina do reggae que não passava um dia sem ver o Sol nascer, mas não perdi nada do que era bom. Tudo que ficou pra mim continua ao alcance e se era importante, teve a devida atenção. Só que não dá pra ver essas coisas e não querer mais tempo pra viver de novo e muito mais.
Sobre a data, sobre o que foi esse tempo, eu só sei que tudo se desmanchou sem eu sentir mesmo... A gente passava horas sem querer parar de falar, madrugadas inteiras, e passou. Virou esquema, virou fofoca, misturou, acabou. Às vezes acho que devo desculpas, às vezes nem quero achar nada, mas acho triste porque era uma coisa bonita antes de começar a não ser nada.

segunda-feira, julho 07, 2008

Nota.

Essa semana foi tão maluca que nem deu tempo... tanto frenesi e acabou ficando tudo meio de lado, mas é claro que precisava complicar de algum jeito!
E eu que tanto quis aproveitar, ficar, não sei se quero mais, não sei se aguento.
Hoje foi um dia forte.

domingo, julho 06, 2008

Pomme D'amour


Bom dia, flor da madrugada!
03:03h da manhã... Eu gosto de pares. Mas hoje a variedade incomum do meu humor nem me fez pensar nessas simpatias "petrefiolísticas" da vida... Em outras palavras, danem-se as superstições!
Cheguei agora de uma dessas festas felizes e perturbadoras... Junina. E tinha uma banda tocando algo bom, achei digno. Tinha cerveja, bebi duas. O MUNDO era comestível, quis uma maçã do amor, e me arrependi.
Um ser encantado me disse:
"É preciso amar...
Pra morder uma maçã do amor!"
E eu que nunca amei a ninguém, pude então enfim entender o Amarante... e faço minhas as palavras de Noel Rosa:
"Pela primeira vez na vida
Sou obrigado a confessar que amo alguém
Chorei quando ela deu a despedida
Ela me vendo a chorar chorou também
Meu Deus, faça de mim o que quiser
Mas não me faça perder o amor desta mulher
Na estação, na hora de partir o trem
Ela me vendo a chorar chorou também
Depois fiquei olhando a janela
Até sumir numa curva o lenço dela
Se meu amor não regressar, irei também
À estação na hora de partir o trem
E nunca mais assisto uma partida
Pra não lembrar mais daquela despedida."
So I'm in love!(:

sexta-feira, julho 04, 2008

Não gosto de nada nem lugar nenhum (fazendo a rabugenta).


Brasília, 03 de Julho de 2008 (amanhã depois que acorda.. blábláblá...).
Pensei que já era hora de apagar as blasfemas desse blog. Agora faz mais sentido ele ser só meu, mas não dá pra conviver com tanta auto-suficiência-furada. Quanto drama, quanto choro, quanta infância pós-moderna... Cruz-credo!
E essa de desabafo também é só desculpa pra me achar o suprasumo da delícia do integral... Tenho bons amigos, graças a Deus (ou não)!
Enfim... A insônia infelizmente não é floreio e eu preciso de ocupação, antes que toda a anorexia e bulimia do mundo me sensibilize. Escrever é um saco, mas é a melhor das atividades ultraconceituais pra uma noite de tédio, ansiedade e coca-cola com café (Damn, I want a cigarette!).
Bem, eu tenho sapatos novos, tenho uma pilha de roupas com etiqueta pendurada e uma grana pra comer sushi no fim de semana, mas ainda acho que não nasci com toda essa disposição e futilidade à flor da pele. Por aqui o povo gosta de um som escandaloso, de umas festas desnecessárias, de gastar aquilo que não tem... Eu só quero não precisar ficar e ir no Móveis semana que vem. E quem é mais sentimental que eu??
Não to insensível, to realista.

sexta-feira, março 28, 2008

Um caminho, um motivo, um lugar.


Por aqui o tempo é curto, a criatividade é presente pra outras letras, mas as mais convencionais também são vício... E eis que começou o outono. Não acho que as folhas no chão sejam sinal de nada além da hostilidade da estação, ainda quente, mas reconheço que a posição das estrelas denuncia minhas fraquezas nesse mundo que, feliz ou infelizmente, eu sou só o que me convém ser.
Estar em Brasília na semana passada, no 22 das crises mais tensas, foi exatamente o que o Caio chamaria de “salada de impulsos pré-saudade”... Foi incrível! E cada tropeço foi necessário, mas foi só! Porque no fim das contas eu continuo do outro lado do mundo, exposta a fins que me deixariam arrasada e ainda sem a certeza de que toda essa curiosidade valeu o ciúme. E porque reconhecer é muito mais fácil que descobrir, mesmo que os remédios do tédio tenham passado da validade e o conforto dessa distância seja bem oportuno.
Hoje todas as noções, ainda que obrigatórias, da quantidade e disposição de qualquer amor que eu sinta ficaram mais turvas... Isso por razão de nada, por questão de consciência, porque o sono não veio e trouxe sonhos absurdos até pro meu costume. E eu chamo a tarde de saudade, a lua de onda, as ondas de qualquer antônimo de sentimento.
Noite de fogueira, fica pro chimarrão na calçada e matar aula pra escrever.
Acho que vai chover.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Depois de ter vivido o óbvio...


Um ano e dois dias depois...
Confessando que quase nada da “wishlist” do blog durou mais de dois meses... Tudo bem, porque eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...
Kkkkk... Brincadeirinha! ;D
O texto aí foi pro /rregueras também, hoje a notícia é minha e funciona mais ou menos assim:
Pois é, já vou, não queria mais, maaaaas...

"Tudo bem, porque o mundo já me provou ser cruel e que não vale a pena esperar por ele.
Tudo bem, porque minha mãe quer cortar todas as árvores “inoportunas” e meu âmago ecochato não agüenta muito isso.
Tudo bem, porque eu já me conformei com o fato das aspas serem imortais e extremamente amorosas.
Tudo bem, porque eu nunca vou preferir o Chiquita Bacana ao Por do sol (quem sabe agora o problema evolua um pouquinho).
Tudo bem, porque eu já me apaixonei pelo meu hippie e não tive medo de fugir (mesmo que essa coragem toda tenha durado uma ou duas horas, até porque, quando acordei, ele não tava mais lá... kkkkk... brincadeiriiiinha!).
Tudo bem, porque eu já quis morrer, não morri e ainda tive que arrumar a zona que eu deixei.
Tudo bem, porque eu já fui a outra, já traí, e até pedi desculpas, mas não me arrependi.
Tudo bem, porque eu já aprendi que sorte é coisa de sorte, que não dá pra ganhar sempre e que funk combina com pizza, embora nada disso faça o mínimo sentido longe da mãe do Soneca!
Tudo bem, porque eu já vivi meu amor hype, com direito a rotina e cara feia, com trilha sonora rockabilly, com “não ligo” e “eu te amo”.
Tudo bem, porque eu já tive meus casos com a física, a matemática, a geografia... os Srs. Professores que eu bem quis.
Tudo bem, porque eu já convidei todas as putas, os amores e desavenças pra passar férias lá em casa, mesmo sem saber meu endereço!
Tudo bem, porque eu já tentei ser simpática, consegui, não agüentei, continuo sim uma bela de uma sociopata enlouquecida (e aproveito pra retirar, então, metade dos convites)! Kkkkk...
Tudo bem, porque os piores abraços de “adeus” eu já dei uma, duas, três, vinte vezes!
Tudo bem, porque eu já nasci e cresci aqui, hora de viver, e eu já cansei!"