segunda-feira, agosto 28, 2006

"Fechada para balanço" ou "ON SALE"?


Brasília, 28 de agosto de 2006 - 22:21h.

Dia 28, ‘serpentinamente’ falando, dia de fechar os ciclos!
Naturalmente, depois de hoje tudo devia se calar por mais que doesse, mas já não sei se sou capaz de me esconder assim! Tudo dói por dentro e o coração grita inaudível, me corta as veias da razão! Bons tempos eram aqueles em que tudo se "congelava" no botão automático das lágrigas, chorar a dor me bastava, aliviava a alma.

'Só saudade me desperta, por que será que entre as nossas mudanças nem o carinho sobrou? De que fim nós falávamos entre tantas concessões se o desejo quebrou? À que mundo o céu pertence se você já não me espera pra falar?
Se as madrugadas se perderam no caminho, o meu caminho entortou!'

Perda Total,
Contas esdrúxulas!

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Feriado de Chapada ou não, eu quero gargalhadas, amigas, delícias e paz!!!

Juliana Bravo.

domingo, agosto 27, 2006

Ininventabilidade.


Bsb, 27 de agosto de 2006 – 22:28h.

Hoje foi a vez das saudades evidentes, mais uma noite de insônia, mais uma vitória pessoal. Quase não consegui escrever, desenhar ou ler tampouco. Talvez me falte descanso... já são 3 noites seguidas de calor e agonia insuportáveis!
Musicas novas, relações prévias, solidão que eu aprecio e deprecio por falta de intervalos aos lábios... meu silêncio, minha provação de malícia.

E amanhã é dia de fechar o pacote!

Juliana Bravo.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Abrindo o diário.


A Nikky me diz quase todos os dias pra fazer um blog - “as coisas que você escreve são coisa de blog, não de fotolog” - Ok, resolvi aceitar a sugestão! Até porque, reparei que preciso de mais espaço.

Bom, garantia eu não tenho, talvez eu morra de verdade amanhã, mas antes preciso agradecer à essa ‘energiaDeus’ que me trouxe até aqui, que me criou e me fez ser filha dos meus pais, especialmente pela herança inestimável deixada pelo Totoi. Pela guia na distinção de “destino” e “acaso”, pelas estrelas cadentes a mim confiadas, e pelos maiores presentes que a vida pôde me dar: Minhas amigas!
Pouco se sabe da vida por aqui, prestes aos 18, concordo... Mas se um dia você acorda se sentindo “mais viva do que deveria” as coisas passam a ter um sentido menos denso.
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Brasília, 28 de Agosto de 2006 – 22:20h.

Às vezes o medo de descongelar supera o próprio calor. O que a gente não sabe, é que certas forças são muito maiores que o visível e o superável!...

Hoje eu fui à dermatologista e, ao contrário do que eu imaginava, ela disse “Nossa, sua pele ta linda!”. Eu fiquei parada, esperando ela enfiar um “porém” (daqueles bem carregados no “ém”) no meio da conversa, mas não, ela sorriu aquele sorriso de Barbie e continuou dizendo que ia modificar algumas coisas porque a pele podia viciar... - Mergulhei num turbilhão de orgulho, misturando raiva e uma vontade insuportável de chorar. Ela não tinha o mínimo direito de, inconscientemente, trazer qualquer vestígio da minha vaidade abandonada... não tinha!!! Mesmo assim, será que eu devia agradecer? - ...Minha mãe entrou no consultório e eu acordei. Depois, voltando pra casa, a Xuca que até então não tinha tocado no ‘assunto’, como se não bastasse o tiro no pobre do anjo, me arrancou de novo dos meus devaneios e perguntou “Por que...?”.
Lágrimas...
Lágrimas...
Lágrimas... e surpreendentemente um feixe de voz surgiu na minha garganta...
Falei!
E dos zilhões de motivos realmente graves que eu poderia alegar, eu escolhi o único que talvez não fosse tão facilmente aceito, o MEU!

...Tão enormes que mesmo eu, naquele meandro de pensamentos e visões incríveis, jamais cogitei sentir igual.

Keep cool...

Juliana Bravo.