sábado, novembro 28, 2009

28.

Eu não tenho mais o que remoer, além do que eu não entendo, o que ficou é sereno.
Dói porque é saudade, dói porque agora me lembro do último beijo e era melhor não lembrar. Dói porque tem que doer.
Hoje eu preciso arrumar meu quarto, me livrar de vez do que machuca. Tentar.
Perdida na minha bagunça, em toda ela. Cada minuto me trás um sentimento diferente, cada nota é um pulso, uma conclusão, um desejo novo.
Desde domingo tenho usado o twitter pra expor meus extremos sentimentais. Hoje o que eu tenho a dizer é tão pouco, que não rende uma frase decente. Deixo as músicas esclarecerem essas sensações que só interessam a mim, mas que insisto em divulgar. Patético.
Mas agora é isso. Agora somos eu e minhas carências patéticas, eu e meu amor não mais correspondido e patético, eu e meus planos possíveis e impossíveis e patéticos.
Agora somos eu e o medo. Eu, que não aceito sugestões e quero respostas. Eu, que perdi a fé numa dessas poucas certezas que a gente tem.
Ele me diz pra ter cuidado e eu vou, é claro que vou. Não tenho mais o sorriso que me mantinha de pé, não tenho mais nada. Não tenho nem a palavra insistente que fazia disso um amor.
Ontem eu tinha a palavra, ontem eu tinha a certeza, a clareza das coisas. Hoje eu acordei com meu amor de volta, com o um sorriso no rosto, e vou dormir incrédula, sem vontade, sem nada.
E me deixa! Me larga nos meus dramas! Porque antes fosse o tempo, antes fosse qualquer coisa.
Eu tenho direito de me lamentar, eu tenho direito de jogar fora esse tempo que não passa.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Acabou

Não consigo chorar. Meu coração grita, mas meu corpo simplesmente não reage.
Eu sinto a dor que tudo isso traz, eu sinto esse medo do definitivo, eu sinto pena de certas necessidades alheias. Eu sinto um pouco de nojo, e a diferença do que foi amor com esse sentimento escroto que roubou meus últimos meses.
Eu não me lembro do ultimo beijo. Eu não consigo sentir raiva.
Acabou... E as mentiras acompanham o fim, porque é mais fácil acreditar na própria mentira, que assumir a culpa, que expor as falhas.
Mas se eu não sou alguma coisa nessa vida, é covarde. E cega e burra também nunca fui, só ingênua de achar que as brigas e o perdão serviam de remendo pro caráter dele. Que pena.
Acabou.

quarta-feira, novembro 11, 2009

De onde vem a calma

Eu to bem. Satisfeita, sozinha, em silêncio e pronta pra escrever pela primeira vez em muito tempo.
Sinto falta daqui... fico triste quando passo muito tempo sem escrever nada que sirva, ou que seja adaptável pra cá.
Isso aqui é feito dos meus excessos. E quando voltei a escrever, depois de apagar os contos, eu queria isso... poder jogar fora os carinhos e as mágoas que transbordassem.
Pois bem, inúmeros assuntos me rodearam nessa minha semana de férias psicológicas. Mas não posso dizer o rumo que esse texto vai tomar.
Comecemos pelo xampu. ..
Comprei um xampu novo ontem, um que deve lembrar a infância de um monte de gente, mas lembra minha adolescência. Aquela primeira pior fase da minha vida.
Não quero parecer tão superficial desde cedo, então se não posso falar dos problemas reais, também não vou falar dos problemas floridos. Fica dito, apenas, que foi a primeira pior fase.
Mesmo assim tinha o Doutor André, a Doutora Marta e meu primeiro suspiro de determinação. Eu usava madeira e cobre e eu era muito feliz. Eu sorria, eu era bonita, fotogênica, inspirada. E eu tinha cheiro de camomila... aquele do xampu.
Depois mudaram os perfumes, duas vezes, e tenho vontade de comprar esses outros xampus só pra ter a sensação de ser aquela menina que eu gostava de ser.
A segunda pior fase veio no fim da então adolescência. Pouca gente sabe, mas quando me mudei, vim com todas as mágoas possíveis. Amizades arrasadas, amores nulos, meio sem me despedir. Mas aí, aqui já era uma terceira fase.
Absolutamente TUDO mudou quando eu saí de casa. Parece óbvio, mas é um pouco mais complexo do que a gente imagina.
Aí eu conheci o Jorge... Quando eu achava que ia ficar sozinha pra sempre, porque nesse lugar ninguém combinava comigo. Quando, pela primeira vez na vida, eu não amava ninguém.
E foi fácil me apaixonar, porque ele era perfeito e gostava de vinho e entendia de sapatos e tinha aquele sorriso... e me olhava de um jeito que me deixava tonta.
Isso mais dois detalhes e eu to aqui... e não é pra dizer que essa é uma sexta ou sétima pior fase da minha vida.
Porque eu nunca estive tão frágil, tão cansada e tão perdida... mas ele ainda tem aquele sorriso.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Tempo e falta.

Mais um discurso sobre amor. Meus amigos acham que me justifico demais por ele. Meu corpo concorda e quase pede ajuda pra abrir a geladeira, pensar, beber água pra agradar o estômago. Eu, com essa minha consciência fraca, só lembro que ainda tenho uma vida acadêmica pra por em dia, uma hora no salão, um resto de tudo que me espera pra fazer funcionar... sozinha.
Mas hoje eu posso dormir tranquila até as dez, e quando acordar posso fazer tudo que a agenda diz sem me preocupar, porque também planejei os possíveis atrasos, calculei o tempo nas filas, deixei o espaço do imprevisto.
Ainda bem que eu não durmo, porque dessas horas que reservo pro sono é que tiro tempo pra organizar tudo isso. E eu sei bem, sem esses meus desabafos escandalosos os relógios parecem esquecer suas funções.
Calendários, listas, lembretes multicoloridos... Até a saudade tem hora pra vir e ir e a única sensação que não evito, porque não posso, é o cansaço.
A semana passada deixou muitos pontos pra mim. Propostas pessoais, conclusões pra lá de complicadas e certezas tristes demais.
Sabe, ser esse poço de emoção tem desvantagens bem piores que esses impulsos visíveis. Deixar qualquer sentimento pra trás, pra mim, é quase sempre como desistir de um pedaço do que eu sou. Bem mais dramático e violento que pra maioria das pessoas. E as dores, claro, demoram muito mais pra ir.
Quando eu era mais nova e, acredite, mais lúcida, podia me dar ao luxo desse charme. Agora as fragilidades vão tão além desses exageros... Mesmo assim, já mudei demais pra deixar qualquer razão ser maior que isso.

terça-feira, setembro 29, 2009

Que complicado!

Pra falar a verdade, no estado que eu ando, é difícil ser melhor companhia que um peixe.
Eu escuto Luiza Possi, Los Hermanos e Mombojó e acho todo o resto um saco e faço cara de pato pra tudo.
Difícil escrever alguma coisa bacana assim, sem paciência pra fazer a interessante. Então vou me aproveitar daqueles 19 anos que eu tive e postar uma dessas declarações bêbadas feitas pra quem mal se conhece. É curtinho, mas tem um gosto bom. (:
Leiam suspirando.

Ah, ele é tão teatral! Meio poeta, meio artista de nada que entende de tudo... Ele sorri com os olhos e a boca enorme. Parece o príncipe encantado das cortinas.
Ele tem cor de batom, cheira a tinta guache, finge que toca um pandeiro, faz caras de samba na cama.
Ah, ele é tão teatral! Do tipo que nunca tem pressa, que ri quando escuta um agrado. E vive os amores que tem, compõe. Usa camisa de botão e não me lembro dos sapatos...

sexta-feira, setembro 25, 2009

Eu juro, desconheço esse espelho.

Essas mentiras às quais me entrego deviam ser bonitas ao menos. Mas tudo que eu vejo me assusta, falta um pedaço em tudo que eu tenho.
Aaaai se isso matasse... Porque a dor já é física e o cansaço me rouba até a fraqueza que sobrou, quer toda a razão do mundo.
E eu não quero nada, não espero mais nada. Minhas vontades vão se escondendo pra fugir dos meus medos, das minhas burrices.
É... não devo entender tanto assim de mim.

terça-feira, setembro 22, 2009

Bem vindo a Setembro! Nº 100.

4:13h, 22 de setembro de 2009.
Cá estou, querida insônia, recebendo emails reveladores de uma anônima, que hoje vai tão insone quanto eu. E ouvindo mentiras contadas pela falta, de caráter ou paciência. E suportando a dor de ver os defeitos do que eu me afasto no que eu amo. Virando a cópia de tudo que eu mais critico. Cheia de alergias, cheia de mágoas exageradas e de uma saudade que anuncio de todo jeito, mas que é só de mim.
O despertador do apartamento de cima toca. 4:30h.

sábado, setembro 19, 2009

Eu espero.

“Vai sim, vai ser sempre assim. A sua falta vai me incomodar...”
Minha boca seca, eu não quero ver ninguém. Meus enjôos me deixam surda, com aquele grito na cabeça e só, que ainda não deu tempo de parar.
Mesmo que o amor seja maior, fico com todos os motivos pra não perceber. Fico com o choro, que me faz dormir e me acorda de medo, querendo nem acreditar.
Eu não entendo, espero que tudo se acalme, mas o tempo não passa inteiro. A semana voou e mesmo assim nada chega pra mim... nem o descanso.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Sob o som de uma banda qualquer.

Devia ser o dia das flores e do beijo pra acordar. Minha agenda já canta declarações escritas ontem. Rabiscos contam minhas vontades dele, a falta que faz sentir aquela paz...
Quando eu era mais nova achava que minhas paixões iam durar pra sempre, e sustentei isso até conhecer o Jorge. Doa a quem doer, antes dele era o ego quem ditava o sofrimento da vez. Sempre um que fosse difícil demais, um que não me quisesse, um que me viesse à cabeça por conta de uma musica qualquer. Depois a graça ficou em sentir tudo muito mais forte que nunca, em olhar os sorrisos mais bobos, saber dos tons de voz... Ai como eu amo aquele homem!
Agora com os tais vinte anos, antes meu erro fosse achar que alguma coisa é pra sempre... Peco por agir feito a menina que ainda achava que podia trocar de amor quando bem entendesse.
Tenho mil absurdos na cabeça... raiva dessas compreensões tardias.
Eu vou, mas não vejo mais como apelar... que eu amo demais ele já sabe, e sabe tanto que perdeu o medo de ouvir outra coisa.
):

Todo sentimento me carrega...

Outros estímulos pras dores. O álcool, a briga, a saudade de outras coisas, o medo, o choro.
Hoje as coisas acordaram estranhas e nem sequer vão dormir. Tudo já arde e eu to cansada, meus pés doem, meu estomago grita, a cabeça lateja.
Aaaaaai os meus impulsos, minhas dependências, meus amores exagerados... As mágoas são tantas! E o coração já vai tão machucado!
A culpa é minha, a culpa é do signo, a culpa é de quem quiser ela pra si. Mas dessa vez eu sinto diferente.
Amor.

quinta-feira, setembro 10, 2009

O pouco.

Sonho de outra forma quase possível, mas não entendo que sensação é de que. Primeiro a maçã do amor, a terapia, a falta e então o encanto, que só existe enquanto se disfarça de medo.
As semelhanças me dão arrepios. Cheiros, posições. Me preparo pra outras saudades... saudades das quais não preciso falar. Por bem.
Os olhos são outros, e a segurança neles me incomoda sempre. Fica aquele segundo, mas as primeiras impressões se transformaram há tempos.
Tudo se esconde, tudo se larga. O amor não muda, não devia mudar. E eu não apago nada, choro sozinha todas as contradições e as demoras, faço de conta que não morro pelas pequenas mentiras.
A essa altura nada se explica. Do que é meu só se sabe por mim e de mim ninguém sabe nada, não por outras vozes. Perdoar o que?
Sou enjoativa, tenho raiva da música que não me explica ou distorce a vida, raiva de conhecer demais tudo que sinto.
Perdoar o que?

quarta-feira, setembro 09, 2009

Eu tenho mais.

Comparo, machuca.
Descubro, machuca.
Vejo, ouço, finjo... machuca.
Me faço dizer sozinha “é mentira”, a memória me esmaga.

terça-feira, setembro 01, 2009

Não é novidade pra ninguém.

Eu era melhor nisso porque não tinha medo, meus dedos podiam ser pura provocação sem o incômodo das satisfações. Nem de deus, nem do diabo.
Ando triste com tudo que vem por fora desse contexto que eu tomei, justo porque não me encaixo mais.
Agora eu desmancho e peço perdão... É, por ser magoada.
Virei a explicação florida de qualquer egoísmo que não da certo. Fraca, estúpida.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Eu devia escrever hoje, mas essa paz eu quero só sentir.
Jajá...
(:

quinta-feira, agosto 13, 2009

Preciso parar de fingir que suporto as coisas.
Pra começar.

segunda-feira, julho 06, 2009

Não tenho força nem paciência pra desenhar. Nem comer eu consigo. =/
Queria dormir quentinha e quietinha aqui pra sempre, mas até dormir é difícil e, quando eu consigo, sonho com as coisas que devia estar fazendo.
Também não consigo escrever, porque é difícil pensar em outra coisa com 45 croquis pra ontem e a tendinite atacada.
Socooooooooooooooooorro!!!!!

Ah... Esse negócio de morar longe do meu namorado não é legal. ):

quarta-feira, julho 01, 2009

É, meu dia foi produtivo...
Consegui gastar cem reais na papelaria com uma caixa de lápis, três pincéis e duas impressões coloridas em A3. Levei os chapéus de confecção pra costureira e encontrei o jeans da Marilyn pro trabalho de têxtil quase pronto. Só vou precisar mandar ajustar as pernas e isso é muito bom.
Voltei pra casa, briguei com meio mundo e fiz um Twitter novo. Vamos brincar de “divagações têm de ser curtas”.
Fui pra aula e descobri que preciso me desesperar um pouco mais com os trabalhos, porque alguns sofreram mutações durante minhas viagens. Outra notícia booooa é que não preciso mais pensar na viagem pra Buenos Aires, porque o reitor "vetou" o esquema todo. Ok, quem quiser ir vai, o reitor não vai te trancar na sala de aula pra você não viajar, mas eu não posso me dar ao luxo dessas faltas. =/
Aí saí da UEM, sozinha pra variar, vinte e duas horas e vinte e dois minutos. To em casa agora, planejando arrumar meu quarto ou terminar aquelas graduações de modelagem... qualquer coisa que ocupe meu tempo e minha cabeça maluca antes que eu comece a surtar outra vez.

"Disfarçar é encantador; parecer disfarçar é triste."
( Gabrielle Chanel)

The drama button.

É, eu sou chata. Chata, fresca, metida, arrogante, impaciente e egoísta. Sou mais que isso até, sou mesquinha, me acho melhor.
Minha fragilidade é justa e hoje vou tentar não reclamar disso.
Deve ser tpm, todas as coisas aumentam.

Passei o dia tentando descrever o estilo do Niemeyer, meio irritada (óbvio), querendo uma daquelas comidas inexistentes que a gente sempre quer quando fica ansioso por qualquer motivo. Mal me vesti pra ir à aula. Cheguei e fui fazer qualquer coisa que pudesse me manter longe do computador por algumas horas. Acho que já disse isso, meus vícios me irritam. Parei de fumar porque fiquei de saco cheio daquele cheiro nas minhas coisas. Mas não vou picotar o note e jogar o coitado pela janela... dele eu gosto e dependo muito mais. Tanto que já to aqui de novo.
E preciso escrever pra descansar meu mau humor. Qualquer coisa. To de saco cheio!

Eu queria estar em Brasília e não pensar duas vezes na viagem pra Buenos Aires. Queria conseguir não me desdobrar inteira por quem não merece o mínimo do que eu faço, ser menos atenta e ter a memória mais fraca do mundo. Porque feliz é quem pensa pouco.

Quero que todo mundo morra e meu cabelo cresça!
http://www.dramabutton.com/

segunda-feira, junho 22, 2009

O que eu preciso pra ser feliz.

Marketing me faz perder muito tempo. Se pelo menos a digníssima que leciona essa delícia resolvesse divulgar as notas anteriores, eu poderiiiia escolher entre me dedicar ou não ao “Marketing na Mesopotâmia”. Nessas horas eu penso que é mais do que justo as universidades públicas serem, às vezes, mais valorizadas nesse país. A gente sofre!
E pra quem ainda ta na fase do vestibular eu dou a dica: você pode esquecer a paranóia e a pressão do mundo e cursar uma boa faculdade particular e ser muito, mas muito mais feliz! E se você e tem idéias muito ecológicas, pretende estudar moda, mas quer fugir da loucura de São Paulo... eu te digo, meu amigo, esquece essa bobagem!
Modista gosta mesmo é de shopping e cidade grande! A gente enjoa fácil, precisa ter opção... pensa bem, não é a toa que seu guarda-roupa muda de 3 em 3 meses. (:
Fashionista não funciona a ar puro! E, é dura a realidade, mas depois de ler uma Vogue você é capaz de matar o crocodilo sozinha pra ter uma bolsa. São Paulo é bom, muito bom! E não existe lugar melhor pra estudar, começar e crescer como profissional de moda. E se você já vai precisar freqüentar tanto o lugar, porque não morar lá?
Convenci? Ok, porque preciso voltar ao foco do meu texto.
Éééé... Ah! Marketing, tempo, escolher... ISSO!
Bom, todo mundo já pensou “se eu pudesse escolher meeeesmo...” eu nascia Athina Onassis e vivia pelo mundo comprando sapatos. Mas a vida me complicou. Nasci em Brasília, numa família maluca que sonhava demais e resolveu morar no mato e abrir um restaurante.
Resultado: Cresci maluca também, sonhei demais, idealizei, planejei e escolhi mesmo foi vir pra um fim de mundo que ganha de longe do meu matinho tranqüilo no quesito marasmo. Preciso dizer que não tem muitas lojas de sapato? =/
E aqui eu reclamo e aqui eu corro atrás de sair daqui. Mas, admito, não sei se estaria mais feliz muito longe daqui... Só fico triste por não ter onde usar meus sapatos, mas às vezes também fico feliz pelo conforto de não precisar usá-los... é!
Daqui uns anos vou poder dizer “se eu pudesse escolher meeesmo nascia Athina Onassis e vivia pelo mundo comprando sapatos, mas até gosto de fazer os sapatos que ela compra”.
(:

Tic tac tic tac... What you waiting for?

Segunda: criação, têxtil, marketing
Terça: confecção, malas, Londrina! (:
Quarta: Londrina! (:
Quinta: Maringá, amor, RIO e mãe! :D
Sexta: Rio + rímel novo = CCBB - Voyages Extraordinaires YSL!!!! :D
Sábado: Rio + família! (:
Domingo: Rio, Maringá e amor! :D

Segunda: amor, casa, prova de francês! :T
Terça: criação
Quarta: indumentária
Quinta: apresentação do trabalho estúpido de marketing, desenho
Sexta: desenho
Sábado: prova de indumentária... mereço dormir!
Domingo: e dormir só mais um pouquinho (se der)...

Segunda: entrega do trabalho de têxtil, desenho
Terça: entrega da pasta de desenho (TENSO!!!)
Quarta: prova de criação + entrega do sapato, entrega dos moldes + peça pronta de modelagem
Quinta: prova de cultura brasileira... FÉRIAS! :D

*E ainda faltam as provas substitutivas de marketing e estatística, que vão rolar quando eu estiver no Rio, então não faço idéia de quando vou fazer. (Y)

I WANT MY MILLION-DOLLAR CONTRACT!

sábado, junho 20, 2009

Pra mim, isso é amor.

Música baixinha. O mesmo clichê, o que nunca me enjoa.
Estou em paz. E é só.

“Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer...
E talvez, se tem que durar... vem renascido amor, bento de lágrimas.”

Eu te amo, Jorge Mariano!

Melancia.

Se não tiver a fim de ler uma babaquice, pode desistir desse texto agora.

Tomei meu banho mais quente do mundo praguejando a casa e até a temperatura da água, chorando, delirando com os motivos do choro. A cama, a foto que ainda não tive coragem de tirar do lugar, o tapetinho, o chuveiro, a sala, as panelas... ai as panelas! A droga do presente, duas caixas enormes, o carinho com que eu fiz aquele laço chato. E era pra ele, o laço, que eu olhava quando a coisa acabou.
Me vesti, meio passada, sem combinar a lingerie quase como quem se livra de um mal. A intenção era descombinar minha dor da lembrança insistente de que ele às vezes dizia “eu gosto dessa”, e de que ele sabia o que eu usei na primeira vez que ele veio aqui.
De repente, em meio a cíclicas crises de choro, olho pra gaveta de pijamas aberta e lá está ela. Dobradinha e cheirosinha: minha camisola preferida. A mais confortável, macia, bonitinha... a camisola que levei na mala pro ultimo fim de semana em Maringá.
- Melancia, porque tem cor de melancia... vermelhinha assim.
- Mas eu não sou verde por fora e você não gosta de melancia.
É, ele não gosta de melancia.
Sabe, eu gosto dos dramas porque eles me fazem escrever. Acho que toda mulher gosta um pouco dos dramas por alguma razão. Algumas se entopem de chocolate, outras de calmantes, outras de cigarros... eu parei de fumar e sinto falta do cigarro e podia voltar agora, mas chega de burrices por hoje. Eu sou o tipo de mulher que não vê outra vantagem no sofrimento além da inspiração infinita. Acho que Deus foi legal comigo nesse aspecto... a ultima coisa que eu preciso é me entupir de comida. E com os remédios, já me dou bem demais pro meu gosto.
Pois bem, eu olhei pra camisola e continuei com os pensamentos esquisitos enquanto guardava os livros legais, porque também não me ajuda ficar lendo o que veio escrito a mão neles. E vi o outro livro. Melancia.
Ganhei o Melancia de uma amiga no início do ano. Um livro de mulherzinha, tipo Bridget Jones. Tentei ler duas ou três vezes, nunca passei da vigésima página. Dizem que é bom, mas o que sei dele é mesmo só o que li... Melancia é a narrativa de uma mulher que é abandonada pelo marido minutos depois de parir. Me identifico. Vou ler quando puder.
Nãããão, pelo amor de Deus! Não ouso comparar os dramas. Não era casada, acho que meu ex não tem outra e muito menos acabei de ter um filho e me encontro impossibilitada de dar meus pitís.
A semelhança ta mais na mistura das sensações escrotas de um fim súbito e meio absurdo, e é claro, no lance da melancia.
E se a história for verdade, tenho certeza que essa mulher é uma dessas que valoriza a inspiração do sofrimento. Haha...
Mas galere, minha enxaqueca me chama! Lá vou eu pro hospital me familiarizar um pouco mais com a personagem.

Ainda bem que to indo ver a exposição do Saint Laurent!!! Piadinha! (:

Quem lê até pensa que esse bom humor existe.
Quem LÊ mesmo, porque até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te perdi.
=/

sexta-feira, junho 19, 2009

Para Freud, isso é paranóia.

Lá vou eu na brincadeira das lágrimas e decepções outra vez. A diferença? Dessa vez eu consegui me desfazer.
Eu lembro que quando isso começou, eu postei sobre passar por cima das razões adultas e sobre a sensação estranha e incrível de acordar com as convenções trocadas, e feliz e sem culpa. Hoje, com os sentidos estourados e o coração também, hora de apanhar das razões outra vez. E essa sensação eu prefiro não explicar.
Já esperei, gritei, ouvi os conselhos bobos e todas as verdades cortantes... Já quase me acalmei. Já sei o que eu quero e o que fazer.
Volto a esperar. E só enxergo que o avesso dos meus sonhos não funciona mais.

quarta-feira, junho 17, 2009

Sobre a dependência.

Dependo de muita coisa.
Dependo de muita coisa que não depende nem direta nem indiretamente de mim.
Dependo do que me faz morrer aos pouquinhos e do que me ajuda a não morrer tão rápido.
E dependo do que me contraria. Dependo da minha preguiça.
Eu dependo dos dias, da disposição e da vontade alheia (a que é de verdade, que não tem medo de ir ou chamar, nem de pedir).
Me deixo depender de tudo, me apóio nos vícios aos quais me proponho. Só porque também preciso culpar todas essas coisas.
Não sei ser sozinha, queimo plástico, explico o que ninguém quer saber de mim.
E cá estou.
Neurótica.
Não fumo mais.

terça-feira, junho 16, 2009

Sobre decidir.

Santas convicções! As minhas sempre me fazem parecer mais burra.

"...I'd bury my dreams underground."

terça-feira, junho 09, 2009

...bento de lágrimas

Posso enfim não me importar, ouvir o que quiser. Suspiro.
Prefiro então só pensar que a gente sabe o porquê e inevitavelmente sonhar os avessos.

Eu te amo, Jorge Mariano.

domingo, junho 07, 2009

Juliana e as doenças.

Sábado a noite, filminhos e vinho esperando minha companhia, mas... Fui pro hospital com crise de enxaqueca.
Algumas horas, Buscopan e muita cafeína depois, a cabeça ainda me incomoda e esse enjoo típico que acompanha a doença não me deixa dormir.
Tenho essa droga desde os oito anos.
Mais tarde ganhei a gastrite e aquela anomalia no braço direito, que hoje em dia chamo de tendinite.
Agora as queridas resolveram se unir e revezar pra me deixar derrubada pra sempre. (Y)
Pra completar... insônia!
Acho que só a Nikki me supera! Hahaha...

quinta-feira, junho 04, 2009

Sem amor? Vá de YSL.

No fim do ano passado ganhei de presente uma máscara incrível do YSL. Normalmente eu uso a Virtuôse da Lancôme e sou bem feliz com ela, mas desde que me entendo por consumidora de boa maquiagem, as do Saint Laurent são as que mais atormentam meu coração e meu cartão de crédito. Pode ser só pelas embalagens douradas, pela dificuldade absurda de encontrar esses mimos por aí, ou por serem estes alguns dos pouquíssimos artigos que minha pobreza me permite ter com a assinatura do ultimo grande designer da haute couture que habitou esse planeta. UFA! Enfim, é justamente por isso que a tal máscara ainda está lá, na caixinha esperando sua ocasião especial pra ser aberta. Além do mais, uma vez fora do bastão o negócio vai secar se não for usado, o que torna importantíssima a escolha do momento de abrir uma coisa assim.
Pois bem, isso foi só pra contar que dia 25 vou ao Rio ver a “Voyages Extraordinaires” . Certamente vou usar aquele rímel novinho. (:


“As roupas mais belas que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ama. Mas para as que não tiveram a sorte de encontrar essa felicidade, aqui estou eu.”
(Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent)
Enfim, de volta ao frescor da futilidade! Na elaboradíssima playlist as duas únicas músicas que meu frágil bom gosto ainda suporta.
02:57h – Fechei a janela dos blogs, deitei, lembrei de tirar os óculos e só então tentei dormir. Claro que se tivesse sido feliz na tentativa ninguém estaria lendo essa baboseira agora.
03:44h – De volta aos blogs.
04:21h – Cansei dos blogs.
04:29h – Provavelmente muito pouca gente se diverte com as coisas que eu me divirto, mas se posso me considerar feliz, devo parte disso a essa maioria que não vê graça.
04:32h – Abençoado seja o orkut.
04:35h – Vou morrer maluca e sozinha.
04:36h – Melhor dormir. (Y)

quarta-feira, junho 03, 2009

Exposto em diagnóstico.

Descabelada, marcada pelas próprias unhas descascadas e fracas, morrendo de frio e ouvindo a música errada.
Já consegui admitir que, mesmo querendo ser a pessoa mais realista do mundo, eu ainda sou taurina e encho até o impossível de expectativas ridículas. E já errei mais do que queria, já esperei mais que o suportável, já fingi mais do que podia. E posso ser exagerada e bem maluca, mas eu sei até onde posso brigar sozinha com isso, não passo daí.
O que eu não sei mais é sobre uma outra porção de coisas e até que ponto elas têm me feito bem ou mal.
E me incomoda muito não conseguir encaixar essa sensação entre as que eu já conheço, não saber como lidar com ela.
Não tenho ganhado em intensidade, muito menos em frequência. Nunca gostei de adaptações.
To um pouco de saco cheio.

sexta-feira, maio 29, 2009

Eu acredito que não tenho nada inteiro, porque assim é mais fácil. Às vezes a raiva é melhor que a saudade.

De nada.

Matei aula hoje. É. Arrumei a casa, fingi que ignorei as preocupações, saí pra ir ao mercado de noite. Comprei um vinho nem tão bom e cometi o pecado de estrear meu decanter com ele. Sem funil. Pois bem, cá estou na organização impecável do meu quarto. Decanter e taça em cima de um livro na mesinha de cabeceira de papelão e cetim de poá. Idéia estúpida. Tudo bem. Agora volto ao deleite do meu novo hábito temporário. Vou ler. Vou rir. Vou escrever e fingir que ignoro a insônia também.
Tenham um bom dia.

quinta-feira, maio 28, 2009

Idiota.

Dor de cabeça diária. Não to num dia fútil. Droga!
Às vezes quase acredito que essas coisas vão durar. Quando elas passam de um dia eu faço planos, começo a pensar em que elementos da minha vida não combinam comigo segundo as convicções passageiras. Idiota.
Já acordou um dia com vontade de pintar pra sobreviver? Pois é, você vai numa loja quase tão alternativa quanto sua idéia clichê, gasta demais com tintas bacanas, pincéis quase conceituais, telas bem grandes... porque seu espírito livre não vai caber na pequena e as tintas baratas e os pincéis feios são coisas provisórias. Você não é provisório (mentira), suas idéias e sentimentos não são provisórios (Jesus, que absurdo!), você sabe o que quer, não quer nada que faça sua linda ideologia provisória parecer provisória. Idiota.
Na época do cursinho conheci um cara que sentava na mesa do bar com a gente nas quartas-feiras, chorava e discursava sobre o amor. Ele dizia que nós (os meros adolescentes mortais e então vestibulandos, nerds, pseudo-intelectuais, cultos e bêbados) nada sabíamos sobre o dito cujo. Pra ele, que dizia isso enquanto lágrimas aguavam a cerveja, o amor não fazia sofrer. O amor era paz. E, com aquela voz de quem tem toda autoridade na ciência, contava que um dia a gente ia entender o que ele queria dizer... ele e seus looongos e interessantíssimos dezoito anos de experiência.
Preciso dizer que ele conheceu uma menina numa rave, casou um mês depois. Hoje em dia a menina chama ele de "irmãozão" e ele escreve declarações sofridas ao grande amor. Idiota.
Vez ou outra quase necessito comparar todas as minhas fases babacas, sempre acho que cheguei na definitiva. Idiota.
Feliz eu era quando só precisava matar o Robotnik pra me sentir uma pessoa de sucesso, deveras completa! Kkkkkkkkkk...
Santa idiotice!

quarta-feira, maio 27, 2009

Ai?

Ouvindo Giulia y los Tellarini e escrevendo aquelas baboseiras acadêmicas.
Eu sou o tédio em forma de gente!

Mais uma hora.

Ouvindo a música do Camelo com a Ivete Sangalo e sem paciência pra assuntos acadêmicos.
Eu sou o tédio em forma de gente!

sábado, maio 16, 2009

quinta-feira, maio 14, 2009

Quase.

Aflição. E a chuva, finalmente! A previsão acertou e faz de conta que eu também.
Cortei o dedo no ponteiro do relógio quebrado. Eu sou uma boba! Uma boba que tem dito muito isso ultimamente, como se pudesse mesmo se arrepender de qualquer coisa... de não dormir e não prestar atenção pra atravessar a rua.
...

Não, não, não.

Não faço questão de muita coisa e não sei se isso ajuda ou atrapalha.
Não ando enxergando muita coisa e nem sei se quero mesmo.
Não posso escrever demais e ando frustrada com meus próprios desabafos... mas tanto faz.
Não gosto de pedir ajuda e não gosto de pensar que minhas coisas resultam de apelos.
Tenho saudade, mas fico calada.

quarta-feira, maio 13, 2009

É, o que eu posso dizer é que essa foi, sem dúvida, a semana de abrir a caixinha das possibilidades outra vez.

“...it's no big surprise that I will wait for you.
I will wait for no one but you.”

terça-feira, maio 12, 2009

Deve ser porque é 22/2.

Estudar moda é uma coisa que definitivamente exige vocação, paciência, um pouco de cegueira pra não entrar em choque e muito, mas muito bom humor!
Eu, como estudo na uem, convivo com a mediocridade e preciso pisar no barro pra chegar até a sala, também preciso de coragem e perseverança!
Medo de inseto por aqui também não dá certo e de vez em quando você quer arrancar os cabelos das bixas, cortar aqueles dedões com aneizinhos de compromisso e sentir que o mundo ficou mais bonito sem certas cafonices... Mas é fato que algumas delas, as bixas, ganham seu coração, ou são tão hilárias que é difícil não se sentir menos confortável e mais gorda e feliz do lado delas.
Sim, hoje eu to quase homenageando todo aquele “fashion buzínes”, porque rir enruga a pele, mas faz bem pro resto, porque é semana e prova e vamos ter um feriado providencial no meio dela! E como diria nossa digníssima Patrícia Carta “adaptado e adaptando-se sempre, o glamour está na cabeça de cada um”.
Às vezes minha faculdade me deixa feliz!

segunda-feira, maio 11, 2009

Segunda-feira, mês de maio.

Toda mulher acha bonito ter tpm, ficar “feia” e frágil, fazer chantagem, bico, chorar pelo que se deve e não deve, exagerar no chocolate e ter uma desculpa simples e feminina pra isso. 60% das mulheres nem deve ter tpm de verdade, ou o distúrbio é tão ingênuo que se o assunto não fosse tão polêmico, nem elas iam notar.
Pois bem, eu não finjo. Minha cabeça dói, meus pés incham junto com o resto, meus níveis hormonais me enlouquecem e, mais do que tudo, eu fico cinco vezes mais neurótica que o normal (que de normal já não tem nada). Só o que me sobra pro charme é a vontade do bendito chocolate, e desse eu nem tenho feito questão.
Mas enfim, a tal da inspiração não é bem casada comigo, não me acompanha na alegria e na tristeza, muito menos na saúde, mas ela gosta das doenças. E esse mês a loucura veio acompanhada de briga com namorado, mais confusão, semana de prova, correria, contas, dores, testes, compras, crises... um BALDE cheio pra esse oportunismo tão bem vindo.
Aproveitemos! Que palavra horrível!

sábado, maio 09, 2009

Lá fora, amor, uma rosa morreu...

Aí vem a virada das coisas... Os cheiros, a textura da pele, a cor do tempo, a sensação inteira. Depois não tem mais conto de fadas, só nostalgia, uns segundos de impressão.
Quando eu disse que era tudo igual não tinha pensado no dia... “Minha vida em suas mãos”, era só a parte de antes, mas foi só mais um pouco e olhar pra lua (claro, lua cheia)... Ta tudo igual de novo, de verdade! Até as vontades, o jeito de planejar, a torturinha do orgulho.
Mas eu já passei da fase de bancar o poeta abstrato.

“E nada como um tempo após um contratempo pro meu coração.”

quarta-feira, maio 06, 2009

22:22

É, acho que tudo bem, fora a insegurança inevitável e o desespero que ainda não passou inteiro... é.
No fim das contas o meu pequeno príncipe, que ontem não passou de um sapo, hoje se encantou de novo.

Eu sou uma boba! =/

Tempo, tempo...

O que eu vou dizer aqui é a coisa mais egoísta do mundo, mas não tem como não ser egoísta sem saber o outro lado mesmo.
Eu to do jeito que to, chorando há horas, porque as frases famosas do pequeno príncipe são de uma verdade que só sabe quem ama, quem se deixa amar.
Mais ou menos 6 meses atrás, o cara que acho que ainda posso chamar de namorado me disse não 3, mas quase uma coleção de palavrinhas mágicas que são eternamente responsáveis por essa agonia de agora. E é só por isso! ):

terça-feira, abril 28, 2009

evitando.

A senha desse blog é um nome, um nome que eu nem lembro de quem.
Hoje é abril e hoje eu dormi o dia inteiro, porque hoje quase tudo me incomoda, inclusive a senha do blog.
Acordei cedo com o telefone tocando e a cabeça começou a doer e pensar demais. Dormi de volta. Acordei tarde, fiz o possível pra ignorar quase tudo e o possível era dormir de volta. A porta abriu, fechou e eu dormi, dormi, acordei... às 5 da tarde.
Minha impaciência tem me mantido longe disso aqui e de tudo quanto for jeito de não me resolver, de me desculpar. Eu honestamente concordo, mas hoje...

Uhum.

Ando cansada de ter manias, tendo pesadelos.
Ando cansada do meu desleixo com isso, do excesso de frescura com aquilo.
Ando estressada e conformada... e a parte do conformar também me irrita.
Ando repetitiva, brega, atormentada, tendo pesadelos.
Ando cansada. Muito cansada de nada.
Ando atrasada. Sempre atrasada pra tudo.
Ando de pé... sem pé, cabeça, calçada.
Ando cansada, tendo pesadelos.

terça-feira, abril 07, 2009

Try:

Ne voit que la mer.

terça-feira, março 17, 2009

Três pontinhos.

Eu sei que to errada, mas as minhas agonias não me deixam acertar muita coisa.
Eu queria ter outras certezas e não entender, não ter exemplos do avesso.
Eu queria a burrice cega da felicidade, mas eu enxergo demais, imagino demais.
Não me incomoda a falta de hábito, o que me faz morrer é a malícia dos extras, o vazio, o que não conta.

domingo, março 15, 2009

'Mas vai e antes de ir embora leva...'

Um bocado de mim não é mais o par perfeito, mas ninguém é.
Não tem mais o cheiro de tempero, mas outros têm.
Ela não vai cortar os pulsos e eu não vou me apaixonar, é só o tilintar daqueles copos, o presente de casamento, a chave riscando o chão quente.
Todas as horas e horas da madrugada, suspiros... se arrepia sozinha, acende a luz.

sábado, março 14, 2009

05:16 am.

Hoje o remédio ficou no armário.
Odeio essa sensação de dependência.
Dormir 2 horas e acordar achando (com toda razão) que o sol irrita, que a música enjoa, a faculdade é patética e eu mais ainda, etc...

quarta-feira, março 11, 2009

Patchwork.

Uns dias de insônia voluntária, umas pedras na janela, uns corredores de socorro. Vestidos de seda e palito, pedacinhos de papel cor de rosa pela casa... A desordem enfeita, mas minha paciência me expulsa desse ritmo. Não tem mais nuvem, não tem mais balão e cor. O calendário adiantou uns anos... eu não sou velha e nem sou nova demais, não sou um meio, não tenho medo. Moça.

Ahn?

terça-feira, março 10, 2009

A teoria do samba.

Então eu ganhei a sorte de amar mais que escrever... e vou ficar assim!
(:

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Trecho.

Mirella: Se o amor soubesse falar, se tivesse boca, se tivesse tempo pra se descrever... então o amor seria raso, o amor teria medo. Porque as palavras se perdem e quem fala sempre se entrega ao razoável, ao que a língua permite. E se o amor contasse os desejos, eles já não seriam arte e que valor teria o olhar?
O amor enxerga, lembra e escolhe sim... ele aflige, inebria e é tão consciente, que se faz abstrato.

“O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica...”

- No teatro a gente enfeita, esconde, empresta o corpo.
No teatro não existe ridículo, não importa o patético... o errado complementa, a beleza é o grande fim.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Escangalho.

Ainda é super cedo, mas a desordem do meu sono me faz achar que é madrugada. Aliás, dessa vez não culpo a insônia, minhas noções de tempo e de tudo andam mesmo tão tremulas quanto eu e o resto.
Não que eu esperasse cumprir os planos, mas já é quase fevereiro, já fugi outra vez... e sem agenda, com as mesmas pontas duplas, sem grandes ideias e expectativas pro meu ano ímpar e muito menos tendo reparado no que fica do lado de fora da minha janela.
Fato é que eu não tenho mais coragem de admitir e entregar minha ingenuidade. E tudo que eu tenho feito é deixar que os dedos despejem queixas e ais, que inventem saudades, que escondam todos os sorrisos bem pra lá do que virou esse meu murinho de lamentações tão pouco intencional.
Então, jogando fora toda e qualquer obrigação quanto a todos esses pesos, deixando toda minha tendência ao saudosismo de lado (porque eu sei, por falta de mal, eu passo olhando janelas, sacadas erradas, espelhos alheios), tenho mesmo tanta falta pra sentir além dessas que eu conto, tanto o que planejar e esperar... um amor lindo pra viver, um show do Los Hermanos pra chorar, 343 dias menos tensos pra criar, intenções infinitas... mas não vou mais me descabelar pra fazer disso novidade.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Não é meu lado cínico...

É mais o estado químico e essa tensão estranha, expectativa com o nada. Os ais e os suspiros, muito mais utopia e os olhos brilham.
É encanto sim, antítese do tal conhecimento de causa... vozes e bicos ocasionais. Ai Deus! Ai de mim!