quarta-feira, dezembro 31, 2008

Adeus, ano velho.

Ultimo dia péssimo do ano... último texto babaca, última hora perdida com esse vício.
Hoje cedo eu decidi que vou comprar uma agenda, porque eu não sei mais escrever e cadernos não me animam. Além do mais, eu preciso de calendários de papel.
Também decidi que assim que voltar pra Brasília eu vou cortar o cabelo e planejar alguma coisa pro meu ano... mas só lá mesmo, deitada na minha varanda, olhando o silêncio daquela vista chaaaata.
Por enquanto, a menina que só falava de futuro não quer nada além do champagne da meia noite, fugir pra Recife ou uma máquina do tempo.

Feliz ano novo!
(y)

terça-feira, dezembro 30, 2008

Não é meu.

(...) Repito, porém, que vejo você como mulher desejada e definitiva. Não sou apaixonado por você. Estou, sim, esperando por você apaixonadamente feliz. Não abro mão dos meus sentimentos mais profundos – faz muito tempo que não sinto essa ”explosão” no peito, nem mesmo tenho a certeza de algum dia tê-la sentido com tamanha intensidade.
José Renato Brandão Bravo.
(27/03/1984)


Saudade, pai!
Saudade, amor!

sábado, dezembro 27, 2008

Nove é ímpar.

Eu tinha resolvido não escrever tão cedo aqui, mas meu humor e tudo mais que pode oscilar em mim anda uma loucura.
Um dia desses parei pra ler tudo que eu postei aqui esse ano, me arrependi um bocado de ter apagado os contos e percebi que tenho sido cada vez mais rasa tanto com todo o sentimento, quanto com as bobagens. Aí aparece um cara no meu orkut chamado "Eric Laffitte"... é! A primeira coisa que me veio a cabeça foi "que loucura!", a segunda foi uma brincadeira que o Pedro fez comigo 3 anos atrás. Eu tinha que escrever 104 palavras com 'i' e eu era 3 delas.
Como quase todas as bobagens desse tempo, essa me fez chorar e passar o dia nostálgica, ouvindo Ben Harper, relendo coisas que nem eu entendo mais.
É que eu sinto falta de ser menos responsável e mais espontânea, mais divertida e menos rabugenta. Tenho saudade acordar todo dia pra ver o Sol nascer, de aprontar minha gama de metáforas bobas, de ter uma estrela de inverno que chamava Terra "porque eu era de outro planeta"... de ter uma pureza que eu não tenho mais.
Esse ano, com exceção de ter conhecido algumas pessoas incríveis (destaque pra Day, que foi quem me salvou de todos os surtos possíveis e pro meu namorado, que é a coisa que mais vale a pena na minha vida), eu posso dizer que foi o ano mais triste, mais sozinho, mais pesado. Não só por sair de casa, me afastar de alguns amigos, me frustrar com a faculdade... eu passei o ano reclamando e fazendo nada a respeito de nada, só envelhecendo e justificando o ruim com o péssimo.
"Credo em forca!" Haha...
Por essas e outras, por ter me tornado incapaz de ir até a varanda olhar o dia mesmo não dormindo antes dele nascer, eu sinto falta da Mirella e daqueles 3 is.
Espero então, que o ano que vem seja mais calmo, que eu viva mais, que eu tenha fôlego pra todas as surpresas do número 9!

domingo, dezembro 14, 2008

Da boca pra fora.

A beleza, a desordem, o exagero... ainda não quero o contrário, mas não sei se demora pra isso tudo virar barulho e só.
Eu já to doente, exausta e sozinha demais pra querer esperar e entender... E vai acabar assim, pela sensatez, pela coerência entre o medo e o susto. Porque outra vez é muito tempo e eu não quero pagar pra ver.
Não falo em adiantar, nem nos detalhes, nem no gosto da chuva, não é mais. Isso vem dos mesmos recortes de antes, da mesma trilha dos desafetos, do que me deixa frustrada e menor.
Falo em cuidar desse ontem, apagar impressões, viver o que sobrar e fugir da arrogância.
Parar de escrever listas.

"well it's been a long time, long time now
since I've seen you smile
and I'll gamble away my fright
and I'll gamble away my time..."

domingo, dezembro 07, 2008

Los Hermanos e a cegueira.

Escrevi tanto nos últimos dias que até esqueci que não tinha feito nada pro blog. Aí, hoje eu sonhei que tinha LH de volta e depois sonhei que precisava escrever sobre ter LH de volta. Porque no meu sonho eu senti aquela coisa sem nome que o André costuma tentar explicar... e só música pra descrever música. Só que isso é o menos interessante. Aparte de todos os meus surtos, vamos ao Los Hermanos e os próprios disparates.
Lá na imensidão da utopia dessa madrugada, o que eu dizia, meio chorando, meio em êxtase era: Sim, tudo que os caras fizeram durante o 'hiato' tem seu quê particular e qualidade indiscutível. Mas, também é inegável que ninguém conseguiu fugir de ser 'los hermanos', nem nos acordes, nem nas críticas, nem em namorar a Mallu Magalhães. Então, se é certo que o prato é melhor que os ingredientes, por que não misturar logo a porra toda uma outra vez e parar de fazer tipo de "recesso"?
Eu não consigo deixar o sentimento mulherzinha de lado, mas vou tentar expor meu ponto de vista sem ser TÃO exagerada e ciumenta.
Chega uma hora que um dos caras quer se divertir, fazer samba, beber um pouco mais, se sentir rock and roll. O outro quer porra nenhuma, cansou. O terceiro vai onde o vento for, que pra ele sair de casa já é se aventurar. E o Marcelo, o cara da capa, que aprova e desfaz... o Marcelo andava ouvindo "folk" nacional. Pronto, cabô! (:
Mas o sonho foi bom, o Amarante é uma COISA!

terça-feira, dezembro 02, 2008

É de lágrima.

E, de repente, todas as novidades que eu não sabia explicar são verdade demais. O faz de conta do desequilíbrio é fato, a saudade já perdeu o lugar e é só chorar.