terça-feira, setembro 30, 2008

even with nothing to say.

Mais um dia pra curtir a solidão e as sensações sem nome que ela me dá.
Ouvindo Dallas Green, me torturando um pouquinho de propósito... pra sentir que o tempo não volta, ou só deixar correr o resto de choro que eu ainda guardei pra além do meu egoísmo.
E quase tudo é desastre dentro de mim... o que é feliz me afeta, o que é triste ma apavora. E as ternuras do meio termo às vezes funcionam, outras nem fazem falta.
Não sei o que eu to sentindo, se é só medo, se é euforia, se é tudo junto. To bem, to passada, desinteressada. To aqui de novo, tentando convencer a mim e ao blog indigente de que tudo isso é pro bem de alguma coisa maior, que é pra acabar com essa coisa doentia. Mas eu não vejo por onde... se ficar longe nunca resolveu nada até aqui.

Queria Brasília, queria só deitar no colo da minha mãe e ficar quietinha... e não precisar contar nada, nem ouvir, nem coisa nenhuma, só ficar. Depois olhar aquela varanda e desmontar em qualquer canto, sem mentir mais, sem voltar pra lugar nenhum.

"And I know its not to get away from me
You just need a change of scenery...
...And when you ask do you love me
And I should reply with yes most certainly
And I always hesitate there’s something lingering
And I will try harder to be all that I can be
These words might be too little too late
And I’m afraid that I have already lost you now..."


Cause you're my everything even with nothing to say.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Dia de pensar no blog. -Q

Ta provado que eu sou uma mulher decididamente confusa, que eu me apaixono todo dia, que eu sou cafona, gosto de sexo. Além de ser peculiarmente sem graça e às vezes burra... porque fazer piada inteligente pra ninguém é confessar todas essas limitações.
Ora essa! Eu acho esse blog a coisa mais babaca que eu faço na vida (além de falar putaria abertamente no orkut, estudar moda, comprar cílios postiços e me achar o máximo de topete)! Antes, bem antes, ainda rolava um objetivo pra isso aqui... Contos, comunicação metafórica, confissões baratas... Mas eu apaguei os contos, arranjei quem comprasse minhas confissões e ainda assim adoro escrever num blog que ninguém lê! E lá vai toda essa lenga-lenga... falar de amor, de coisa nenhuma, de ser a 'senhora cabeça de batata' do momento. Faço essas coisas ouvindo n'sync... que tipo de pessoa ouve n'sync e descobre que a musica diz tudo que você precisava dizer?
"You confessed your love, and dying devotion.
I confessed my need to be free.
And now I'm left with all this pain
I've only got my self to blame."
Só eu. A criatura patética que relê declarações pra se sentir menos ordinária, que escreve pro vento, que odeia tomate!
Nossa... eu nem odeio tomate!
Mas quem liga? Eu to com dor de cabeça, tomei remédio. Não durmo, penso no cara errado, vou refazendo as coisas e descobrindo que errada sou eu... E blow! Vai pro blog indigente outra vez, fazer companhia pra minha solidão infame.

sexta-feira, setembro 26, 2008

My glory box.

Foi no silêncio, pra fazer barulho no corpo, pra cortar a alma com os 'ais', derreter na boca... tudinho!
E o seco do tempo, o relevo dos traços, nada de mais. Eu vim aqui pra desfazer suas malas pra sempre.

Besteira qualquer, eu choro é mais!

Pro cara que eu chamei de "amor":
A vida inteira a gente acha que é maduro de mais pedir perdão... e aos 14, aos 15, aos 16 a intensidade adolescente de tudo que se descobre é, talvez, a maior chave pra entender que não existe um ponto em que tudo é claro.
Não me atrevo a dizer que não vou repetir meus erros. Eu sou tão novinha, tão impressionável, tão convencida de toda essa arrogância! Mas eu só vivo o que é meu, e acho sim que dói mais em mim, por que não?
De amar por amar, e sofrer, eu também sofri... A diferença tá em se frustrar, ou sentir tudo que se tem pra sentir. E é só isso que te incomoda tanto... porque eu não deixei de dizer, de chorar, de deixar o mundo de lado. Eu nunca fingi, nem me escondi nas diferenças por medo de descobrir um motivo ainda melhor pra amar!
Só que eu não tenho mais 16 anos, nem o direito de esquecer da vida pra me apaixonar. Eu to "sozinha", do lado de lá da segurança... e ouvir os estalos do ego alheio não me ajuda a ser melhor.
Dane-se a sua visão estúpida do que é indiferença! Dane-se seu jeito impecável de não me enxergar além do seu sofrimento...
Meu amor, não sou tão paciente assim!

quinta-feira, setembro 25, 2008

Não tem.

Ok, eu e minhas confusões sentimentais... Porque de repente eu nem sei mais o que é carência, saudade, falta de motivo.
Eu decido de uma hora pra outra que detesto isso, que sinto culpa daquilo, que aquele cara me faria feliz, que aquela música tem a ver com o olhar do sábado passado... E eu me enterro nos erros sabendo que é assim, mas sem saber se isso é só babaquice ou falta de zelo. Porque eu não entendo de não ser e me acabo nos arrependimentos possíveis, mas de fingir eu entendo. Pôr a perder coisas incríveis por medo e orgulho é o pior dos meus defeitos mesquinhos. Então, talvez eu fique com a babaquice, já que cuidado comigo eu nunca tive. Nessa sequência de sexo por sexo, paixão por falta de paixão ou muito menos (só álcool), quem é que vai ligar pra quem nunca sentiu nada além de tédio e, uh!, fascínio?
Eu não to nem aí...
Crescer faz a gente aprender que pouca coisa é melhor que ser amado, e o que me tortura é ter tido tão pouca maturidade pra lidar com isso.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Só não quero esperar.

Tanto faz pra começar.
Correu e deixou, que é pra ser como for, sem essa pressa doente.
Parei e deixei, que é pra simplicidade ser só trapo e a palavra cair da boca, quebrar os vidros.
Ontem, no início, naquilo, eu fui só ela. Eu fui solidão e dei amor. Vim. Nada de mal.
Mais tarde, quando choveu, abriu o tempo e eu esqueci. Não dei amor, nem tive amor. Nada de mais.
Aqui, tocou "Mais Tarde", eu duvidei e me escondi. "Acho normal..."
Então tanto faz se eu desistir, porque ele se conformou com a possibilidade e eu com o mais tarde. Afinal, gostar de Los Hermanos é sempre além do que eu posso segurar.

Saudade de ver o amor se abobar o tempo todo.
Depois de amanhã tem Móveis...
Que saudade de casa!

quinta-feira, setembro 04, 2008

Aquele chá de abu...

Tudo que eu deixei e arrisquei, toda a incerteza e o desespero desconexo... foi.
Entre mil e duas razões, outro passo, preferências, diferenças... mas eu só te vejo crescer e fico pra te ouvir dizer tudo que eu já sei, mas não posso amenizar.
E tem aquele sorriso raro, aquela miniatura de querer que aparece de vez em quando.
Não por mais... porque...
Ele não prefere os clichés, se parece tanto e tão pouco comigo... sabe parecer que não e transparecer sim. Pelo medo, pelo toque.
Não vou embora. E se for, vou só pra explicar que tudo bem ele ficar... Toma um café, tem cigarro no armário, eu já volto. Te adoro!

"pra te curar da tosse e do chulé..."