terça-feira, julho 29, 2008

Curta metragem.

Ultimamente, hoje, nada têm tido a graça dos anos que eu tenho, a cor, o tom de mim. As coisas boas já não são bobas, as lágrimas não são de amor, a vontade é mínima, recuperar é ficar... E só pode ser assim.
Eu escolhi isso tudo, crescer demais, fugir de qualquer coisa e estar aqui, onde tudo me faz tão mal quanto faz bem, onde o "voltar" é mais longe e o "querer" é menos denso.
E agora que a coragem me deixou sozinha, eu só existo pra essa fraqueza, que de algum jeito é serena, e deixa estar toda a paixão, porque essa ainda se sustenta sem mim, aqui ou lá.

SAUDADE.

sábado, julho 26, 2008

Lazy.


Tempo pra deixar qualquer coisa melhor já que amanhã é feriado aqui e a sexta feira ficou sem sol, só cansada, sonolenta.
Tudo bem se eu tivesse a devida sorte e disposição pra pôr tudo no lugar, mas Deus sabe que essa alegria sem nome é só preguiça. E embora o relógio não pare de dizer que eu to errada, ainda dá tempo de acordar e ver a cara do dia. Não vou reclamar!
"There's no need to complicate, cause our time is short. This so is our fate, I'm yours!"

quinta-feira, julho 24, 2008

Tocou, Perguntou, Morreu!

Não tem absolutamente NADA no lugar! A mesa não tá no lugar, o espelho, os quadros, o chão...
Essa cidade me irrita, minhas contas me estressam, a faculdade não compensa, o tempo não dá!!!
DETESTO HUMIDADE! ODEIO JULHO!

sábado, julho 12, 2008

Eufemismo, beijos.

Ainda vou entender, numa dessas fases tão bem batizadas, qual o sentido desse avesso de intenções, se a tal verdade só fica pras escolhas tardias, pros escapes de embriagez.
Um dia eu aprendo a julgar esses encantos, planos sem pé nem cabeça pra deixar tudo assim, empoeirado, empoeirando.
"Pode crer que tudo vai dar certo."

quarta-feira, julho 09, 2008

Pausa pra um ponto de vista.


Tava lendo uma discussão no orkut hoje, uma dessas que deturpa completamente o objetivo da comunidade, mas que acaba sendo interessante pela baboseira toda.O assunto era "pseudo-intelectualidade" (com ou sem hífen, sabe Deus) e veja você, fiquei até com medo de expor meus sentimentos a respeito, todo mundo lá escreve no word pra não arriscar a ortografia e se acha socialmente correto ou incorreto de mais. Então, muito prazer, eu sou normal. Não deu.
Pseudo? Intelectual? Há alguns anos um cara intelectual, culto, era só experiente, sabido, lido, visto (como diria nossa tão citada e querida Fábia). Hoje, um cara intectual, culto, é... o cara que ganhou o Nobel da Ciência? O Marcelo Camelo? O Chico Buarque?
KKKKKKKKK... Eu aposto no Chico, mas ele é um gênio ultrapassado (com todo respeito!), o Camelo tem preguiça, tá na cara dele... Mas o cara do Nobel? Meu intelecto cliché ultrapassado não consegue admitir que ele saiba o que é sexo.
Então... nada de cultura e intelectualide pra nós, seres contemporâneos! Vamos ser inteligentes, porém, nerds ou doidões de mais. Vamos ser cultos, porém, presunçosos e burros.
Tenha dó!
Se eu acho que ler Dostoievski é bacana, independente da 'física do petrefiolismo' que existe nisso, se eu escuto música francesa e acho legal, mesmo sem entender nada, se eu discuto política e falo um monte de coisa que eu não sei, mas defendo meu ponto de vista, então eu não sou 'pseudo' nada. Eu só prefiro não me aprofundar no Calypsooooooo, mas isso também não exclui minha ansiedade pelo último livro do Harry Potter!
E falando em comunidade, essa é uma delícia (!): http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6156752

Sobre o ontem.


Eu começo diários e não sou do tipo que escreve uma vez só, sempre adorei escrever e me sentir patética depois de um tempo... Mas paro quando tudo começa a acontecer demais. Setembro, Outubro é o limite.Esse ano eu resolvi desorganizar meus dias. Não comprei uma agenda, não prestei muita atenção nos fotologs, nem lembrava do blog. Ontem, quando cheguei em casa lembrei da gaveta dos diários, é claro que eu levei tudo comigo quando mudei, afinal, mesmo as aventuras adolescentes mais babacas têm uma pimenta a mais naquelas páginas e é... LITERAL de mais pra ser visto por qualquer um. Enfim, eu lembrei da gaveta e sabia que tava vazia, mas fui mexer, e não estaria escrevendo tanto assim se não tivesse achado nada lá.
Encontrei um brinco perdido, sem par, e um papelzinho dobrado, que ficou meio preso na divisória de madeira:
"Acordei com o cheiro do café, uma dor de cabeça inexplicável, um enjoo bem plausível. Ainda acho que não faz sentido, mas preciso ver um filme e cortar o cabelo. Não consegui levantar e pegar a agenda a tempo de não perder as palavras soltas do sonho de agora pouco, mas sei que meu telefone tá no carro e que nem quero ver que horas são. CEDO DE MAIS!" (23/03/2006)
E fica a dica: http://photo.fotolog.com/archive?v=day&month=3&year=2006&day=23, porque eu posso precisar de mais pra me explicar.
A véspera disso tudo foi 22, óbvio. Mas foi um 22 mais complicado, o 22 do Pedro. Gente, eu acho que já nasci com saudade dos tempos de barriga, naturalmente nostálgica. Esses achados do além me fizeram reler o fotolog quase inteiro e eu dei tanta risada e chorei e deu saudade... muita saudade daqui!!
Eu to bem por lá, eu não sou a mesma menina do reggae que não passava um dia sem ver o Sol nascer, mas não perdi nada do que era bom. Tudo que ficou pra mim continua ao alcance e se era importante, teve a devida atenção. Só que não dá pra ver essas coisas e não querer mais tempo pra viver de novo e muito mais.
Sobre a data, sobre o que foi esse tempo, eu só sei que tudo se desmanchou sem eu sentir mesmo... A gente passava horas sem querer parar de falar, madrugadas inteiras, e passou. Virou esquema, virou fofoca, misturou, acabou. Às vezes acho que devo desculpas, às vezes nem quero achar nada, mas acho triste porque era uma coisa bonita antes de começar a não ser nada.

segunda-feira, julho 07, 2008

Nota.

Essa semana foi tão maluca que nem deu tempo... tanto frenesi e acabou ficando tudo meio de lado, mas é claro que precisava complicar de algum jeito!
E eu que tanto quis aproveitar, ficar, não sei se quero mais, não sei se aguento.
Hoje foi um dia forte.

domingo, julho 06, 2008

Pomme D'amour


Bom dia, flor da madrugada!
03:03h da manhã... Eu gosto de pares. Mas hoje a variedade incomum do meu humor nem me fez pensar nessas simpatias "petrefiolísticas" da vida... Em outras palavras, danem-se as superstições!
Cheguei agora de uma dessas festas felizes e perturbadoras... Junina. E tinha uma banda tocando algo bom, achei digno. Tinha cerveja, bebi duas. O MUNDO era comestível, quis uma maçã do amor, e me arrependi.
Um ser encantado me disse:
"É preciso amar...
Pra morder uma maçã do amor!"
E eu que nunca amei a ninguém, pude então enfim entender o Amarante... e faço minhas as palavras de Noel Rosa:
"Pela primeira vez na vida
Sou obrigado a confessar que amo alguém
Chorei quando ela deu a despedida
Ela me vendo a chorar chorou também
Meu Deus, faça de mim o que quiser
Mas não me faça perder o amor desta mulher
Na estação, na hora de partir o trem
Ela me vendo a chorar chorou também
Depois fiquei olhando a janela
Até sumir numa curva o lenço dela
Se meu amor não regressar, irei também
À estação na hora de partir o trem
E nunca mais assisto uma partida
Pra não lembrar mais daquela despedida."
So I'm in love!(:

sexta-feira, julho 04, 2008

Não gosto de nada nem lugar nenhum (fazendo a rabugenta).


Brasília, 03 de Julho de 2008 (amanhã depois que acorda.. blábláblá...).
Pensei que já era hora de apagar as blasfemas desse blog. Agora faz mais sentido ele ser só meu, mas não dá pra conviver com tanta auto-suficiência-furada. Quanto drama, quanto choro, quanta infância pós-moderna... Cruz-credo!
E essa de desabafo também é só desculpa pra me achar o suprasumo da delícia do integral... Tenho bons amigos, graças a Deus (ou não)!
Enfim... A insônia infelizmente não é floreio e eu preciso de ocupação, antes que toda a anorexia e bulimia do mundo me sensibilize. Escrever é um saco, mas é a melhor das atividades ultraconceituais pra uma noite de tédio, ansiedade e coca-cola com café (Damn, I want a cigarette!).
Bem, eu tenho sapatos novos, tenho uma pilha de roupas com etiqueta pendurada e uma grana pra comer sushi no fim de semana, mas ainda acho que não nasci com toda essa disposição e futilidade à flor da pele. Por aqui o povo gosta de um som escandaloso, de umas festas desnecessárias, de gastar aquilo que não tem... Eu só quero não precisar ficar e ir no Móveis semana que vem. E quem é mais sentimental que eu??
Não to insensível, to realista.