segunda-feira, junho 22, 2009

O que eu preciso pra ser feliz.

Marketing me faz perder muito tempo. Se pelo menos a digníssima que leciona essa delícia resolvesse divulgar as notas anteriores, eu poderiiiia escolher entre me dedicar ou não ao “Marketing na Mesopotâmia”. Nessas horas eu penso que é mais do que justo as universidades públicas serem, às vezes, mais valorizadas nesse país. A gente sofre!
E pra quem ainda ta na fase do vestibular eu dou a dica: você pode esquecer a paranóia e a pressão do mundo e cursar uma boa faculdade particular e ser muito, mas muito mais feliz! E se você e tem idéias muito ecológicas, pretende estudar moda, mas quer fugir da loucura de São Paulo... eu te digo, meu amigo, esquece essa bobagem!
Modista gosta mesmo é de shopping e cidade grande! A gente enjoa fácil, precisa ter opção... pensa bem, não é a toa que seu guarda-roupa muda de 3 em 3 meses. (:
Fashionista não funciona a ar puro! E, é dura a realidade, mas depois de ler uma Vogue você é capaz de matar o crocodilo sozinha pra ter uma bolsa. São Paulo é bom, muito bom! E não existe lugar melhor pra estudar, começar e crescer como profissional de moda. E se você já vai precisar freqüentar tanto o lugar, porque não morar lá?
Convenci? Ok, porque preciso voltar ao foco do meu texto.
Éééé... Ah! Marketing, tempo, escolher... ISSO!
Bom, todo mundo já pensou “se eu pudesse escolher meeeesmo...” eu nascia Athina Onassis e vivia pelo mundo comprando sapatos. Mas a vida me complicou. Nasci em Brasília, numa família maluca que sonhava demais e resolveu morar no mato e abrir um restaurante.
Resultado: Cresci maluca também, sonhei demais, idealizei, planejei e escolhi mesmo foi vir pra um fim de mundo que ganha de longe do meu matinho tranqüilo no quesito marasmo. Preciso dizer que não tem muitas lojas de sapato? =/
E aqui eu reclamo e aqui eu corro atrás de sair daqui. Mas, admito, não sei se estaria mais feliz muito longe daqui... Só fico triste por não ter onde usar meus sapatos, mas às vezes também fico feliz pelo conforto de não precisar usá-los... é!
Daqui uns anos vou poder dizer “se eu pudesse escolher meeesmo nascia Athina Onassis e vivia pelo mundo comprando sapatos, mas até gosto de fazer os sapatos que ela compra”.
(:

Tic tac tic tac... What you waiting for?

Segunda: criação, têxtil, marketing
Terça: confecção, malas, Londrina! (:
Quarta: Londrina! (:
Quinta: Maringá, amor, RIO e mãe! :D
Sexta: Rio + rímel novo = CCBB - Voyages Extraordinaires YSL!!!! :D
Sábado: Rio + família! (:
Domingo: Rio, Maringá e amor! :D

Segunda: amor, casa, prova de francês! :T
Terça: criação
Quarta: indumentária
Quinta: apresentação do trabalho estúpido de marketing, desenho
Sexta: desenho
Sábado: prova de indumentária... mereço dormir!
Domingo: e dormir só mais um pouquinho (se der)...

Segunda: entrega do trabalho de têxtil, desenho
Terça: entrega da pasta de desenho (TENSO!!!)
Quarta: prova de criação + entrega do sapato, entrega dos moldes + peça pronta de modelagem
Quinta: prova de cultura brasileira... FÉRIAS! :D

*E ainda faltam as provas substitutivas de marketing e estatística, que vão rolar quando eu estiver no Rio, então não faço idéia de quando vou fazer. (Y)

I WANT MY MILLION-DOLLAR CONTRACT!

sábado, junho 20, 2009

Pra mim, isso é amor.

Música baixinha. O mesmo clichê, o que nunca me enjoa.
Estou em paz. E é só.

“Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer...
E talvez, se tem que durar... vem renascido amor, bento de lágrimas.”

Eu te amo, Jorge Mariano!

Melancia.

Se não tiver a fim de ler uma babaquice, pode desistir desse texto agora.

Tomei meu banho mais quente do mundo praguejando a casa e até a temperatura da água, chorando, delirando com os motivos do choro. A cama, a foto que ainda não tive coragem de tirar do lugar, o tapetinho, o chuveiro, a sala, as panelas... ai as panelas! A droga do presente, duas caixas enormes, o carinho com que eu fiz aquele laço chato. E era pra ele, o laço, que eu olhava quando a coisa acabou.
Me vesti, meio passada, sem combinar a lingerie quase como quem se livra de um mal. A intenção era descombinar minha dor da lembrança insistente de que ele às vezes dizia “eu gosto dessa”, e de que ele sabia o que eu usei na primeira vez que ele veio aqui.
De repente, em meio a cíclicas crises de choro, olho pra gaveta de pijamas aberta e lá está ela. Dobradinha e cheirosinha: minha camisola preferida. A mais confortável, macia, bonitinha... a camisola que levei na mala pro ultimo fim de semana em Maringá.
- Melancia, porque tem cor de melancia... vermelhinha assim.
- Mas eu não sou verde por fora e você não gosta de melancia.
É, ele não gosta de melancia.
Sabe, eu gosto dos dramas porque eles me fazem escrever. Acho que toda mulher gosta um pouco dos dramas por alguma razão. Algumas se entopem de chocolate, outras de calmantes, outras de cigarros... eu parei de fumar e sinto falta do cigarro e podia voltar agora, mas chega de burrices por hoje. Eu sou o tipo de mulher que não vê outra vantagem no sofrimento além da inspiração infinita. Acho que Deus foi legal comigo nesse aspecto... a ultima coisa que eu preciso é me entupir de comida. E com os remédios, já me dou bem demais pro meu gosto.
Pois bem, eu olhei pra camisola e continuei com os pensamentos esquisitos enquanto guardava os livros legais, porque também não me ajuda ficar lendo o que veio escrito a mão neles. E vi o outro livro. Melancia.
Ganhei o Melancia de uma amiga no início do ano. Um livro de mulherzinha, tipo Bridget Jones. Tentei ler duas ou três vezes, nunca passei da vigésima página. Dizem que é bom, mas o que sei dele é mesmo só o que li... Melancia é a narrativa de uma mulher que é abandonada pelo marido minutos depois de parir. Me identifico. Vou ler quando puder.
Nãããão, pelo amor de Deus! Não ouso comparar os dramas. Não era casada, acho que meu ex não tem outra e muito menos acabei de ter um filho e me encontro impossibilitada de dar meus pitís.
A semelhança ta mais na mistura das sensações escrotas de um fim súbito e meio absurdo, e é claro, no lance da melancia.
E se a história for verdade, tenho certeza que essa mulher é uma dessas que valoriza a inspiração do sofrimento. Haha...
Mas galere, minha enxaqueca me chama! Lá vou eu pro hospital me familiarizar um pouco mais com a personagem.

Ainda bem que to indo ver a exposição do Saint Laurent!!! Piadinha! (:

Quem lê até pensa que esse bom humor existe.
Quem LÊ mesmo, porque até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te perdi.
=/

sexta-feira, junho 19, 2009

Para Freud, isso é paranóia.

Lá vou eu na brincadeira das lágrimas e decepções outra vez. A diferença? Dessa vez eu consegui me desfazer.
Eu lembro que quando isso começou, eu postei sobre passar por cima das razões adultas e sobre a sensação estranha e incrível de acordar com as convenções trocadas, e feliz e sem culpa. Hoje, com os sentidos estourados e o coração também, hora de apanhar das razões outra vez. E essa sensação eu prefiro não explicar.
Já esperei, gritei, ouvi os conselhos bobos e todas as verdades cortantes... Já quase me acalmei. Já sei o que eu quero e o que fazer.
Volto a esperar. E só enxergo que o avesso dos meus sonhos não funciona mais.

quarta-feira, junho 17, 2009

Sobre a dependência.

Dependo de muita coisa.
Dependo de muita coisa que não depende nem direta nem indiretamente de mim.
Dependo do que me faz morrer aos pouquinhos e do que me ajuda a não morrer tão rápido.
E dependo do que me contraria. Dependo da minha preguiça.
Eu dependo dos dias, da disposição e da vontade alheia (a que é de verdade, que não tem medo de ir ou chamar, nem de pedir).
Me deixo depender de tudo, me apóio nos vícios aos quais me proponho. Só porque também preciso culpar todas essas coisas.
Não sei ser sozinha, queimo plástico, explico o que ninguém quer saber de mim.
E cá estou.
Neurótica.
Não fumo mais.

terça-feira, junho 16, 2009

Sobre decidir.

Santas convicções! As minhas sempre me fazem parecer mais burra.

"...I'd bury my dreams underground."

terça-feira, junho 09, 2009

...bento de lágrimas

Posso enfim não me importar, ouvir o que quiser. Suspiro.
Prefiro então só pensar que a gente sabe o porquê e inevitavelmente sonhar os avessos.

Eu te amo, Jorge Mariano.

domingo, junho 07, 2009

Juliana e as doenças.

Sábado a noite, filminhos e vinho esperando minha companhia, mas... Fui pro hospital com crise de enxaqueca.
Algumas horas, Buscopan e muita cafeína depois, a cabeça ainda me incomoda e esse enjoo típico que acompanha a doença não me deixa dormir.
Tenho essa droga desde os oito anos.
Mais tarde ganhei a gastrite e aquela anomalia no braço direito, que hoje em dia chamo de tendinite.
Agora as queridas resolveram se unir e revezar pra me deixar derrubada pra sempre. (Y)
Pra completar... insônia!
Acho que só a Nikki me supera! Hahaha...

quinta-feira, junho 04, 2009

Sem amor? Vá de YSL.

No fim do ano passado ganhei de presente uma máscara incrível do YSL. Normalmente eu uso a Virtuôse da Lancôme e sou bem feliz com ela, mas desde que me entendo por consumidora de boa maquiagem, as do Saint Laurent são as que mais atormentam meu coração e meu cartão de crédito. Pode ser só pelas embalagens douradas, pela dificuldade absurda de encontrar esses mimos por aí, ou por serem estes alguns dos pouquíssimos artigos que minha pobreza me permite ter com a assinatura do ultimo grande designer da haute couture que habitou esse planeta. UFA! Enfim, é justamente por isso que a tal máscara ainda está lá, na caixinha esperando sua ocasião especial pra ser aberta. Além do mais, uma vez fora do bastão o negócio vai secar se não for usado, o que torna importantíssima a escolha do momento de abrir uma coisa assim.
Pois bem, isso foi só pra contar que dia 25 vou ao Rio ver a “Voyages Extraordinaires” . Certamente vou usar aquele rímel novinho. (:


“As roupas mais belas que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ama. Mas para as que não tiveram a sorte de encontrar essa felicidade, aqui estou eu.”
(Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent)
Enfim, de volta ao frescor da futilidade! Na elaboradíssima playlist as duas únicas músicas que meu frágil bom gosto ainda suporta.
02:57h – Fechei a janela dos blogs, deitei, lembrei de tirar os óculos e só então tentei dormir. Claro que se tivesse sido feliz na tentativa ninguém estaria lendo essa baboseira agora.
03:44h – De volta aos blogs.
04:21h – Cansei dos blogs.
04:29h – Provavelmente muito pouca gente se diverte com as coisas que eu me divirto, mas se posso me considerar feliz, devo parte disso a essa maioria que não vê graça.
04:32h – Abençoado seja o orkut.
04:35h – Vou morrer maluca e sozinha.
04:36h – Melhor dormir. (Y)

quarta-feira, junho 03, 2009

Exposto em diagnóstico.

Descabelada, marcada pelas próprias unhas descascadas e fracas, morrendo de frio e ouvindo a música errada.
Já consegui admitir que, mesmo querendo ser a pessoa mais realista do mundo, eu ainda sou taurina e encho até o impossível de expectativas ridículas. E já errei mais do que queria, já esperei mais que o suportável, já fingi mais do que podia. E posso ser exagerada e bem maluca, mas eu sei até onde posso brigar sozinha com isso, não passo daí.
O que eu não sei mais é sobre uma outra porção de coisas e até que ponto elas têm me feito bem ou mal.
E me incomoda muito não conseguir encaixar essa sensação entre as que eu já conheço, não saber como lidar com ela.
Não tenho ganhado em intensidade, muito menos em frequência. Nunca gostei de adaptações.
To um pouco de saco cheio.