sexta-feira, janeiro 23, 2009

Escangalho.

Ainda é super cedo, mas a desordem do meu sono me faz achar que é madrugada. Aliás, dessa vez não culpo a insônia, minhas noções de tempo e de tudo andam mesmo tão tremulas quanto eu e o resto.
Não que eu esperasse cumprir os planos, mas já é quase fevereiro, já fugi outra vez... e sem agenda, com as mesmas pontas duplas, sem grandes ideias e expectativas pro meu ano ímpar e muito menos tendo reparado no que fica do lado de fora da minha janela.
Fato é que eu não tenho mais coragem de admitir e entregar minha ingenuidade. E tudo que eu tenho feito é deixar que os dedos despejem queixas e ais, que inventem saudades, que escondam todos os sorrisos bem pra lá do que virou esse meu murinho de lamentações tão pouco intencional.
Então, jogando fora toda e qualquer obrigação quanto a todos esses pesos, deixando toda minha tendência ao saudosismo de lado (porque eu sei, por falta de mal, eu passo olhando janelas, sacadas erradas, espelhos alheios), tenho mesmo tanta falta pra sentir além dessas que eu conto, tanto o que planejar e esperar... um amor lindo pra viver, um show do Los Hermanos pra chorar, 343 dias menos tensos pra criar, intenções infinitas... mas não vou mais me descabelar pra fazer disso novidade.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Não é meu lado cínico...

É mais o estado químico e essa tensão estranha, expectativa com o nada. Os ais e os suspiros, muito mais utopia e os olhos brilham.
É encanto sim, antítese do tal conhecimento de causa... vozes e bicos ocasionais. Ai Deus! Ai de mim!