terça-feira, setembro 29, 2009

Que complicado!

Pra falar a verdade, no estado que eu ando, é difícil ser melhor companhia que um peixe.
Eu escuto Luiza Possi, Los Hermanos e Mombojó e acho todo o resto um saco e faço cara de pato pra tudo.
Difícil escrever alguma coisa bacana assim, sem paciência pra fazer a interessante. Então vou me aproveitar daqueles 19 anos que eu tive e postar uma dessas declarações bêbadas feitas pra quem mal se conhece. É curtinho, mas tem um gosto bom. (:
Leiam suspirando.

Ah, ele é tão teatral! Meio poeta, meio artista de nada que entende de tudo... Ele sorri com os olhos e a boca enorme. Parece o príncipe encantado das cortinas.
Ele tem cor de batom, cheira a tinta guache, finge que toca um pandeiro, faz caras de samba na cama.
Ah, ele é tão teatral! Do tipo que nunca tem pressa, que ri quando escuta um agrado. E vive os amores que tem, compõe. Usa camisa de botão e não me lembro dos sapatos...

sexta-feira, setembro 25, 2009

Eu juro, desconheço esse espelho.

Essas mentiras às quais me entrego deviam ser bonitas ao menos. Mas tudo que eu vejo me assusta, falta um pedaço em tudo que eu tenho.
Aaaai se isso matasse... Porque a dor já é física e o cansaço me rouba até a fraqueza que sobrou, quer toda a razão do mundo.
E eu não quero nada, não espero mais nada. Minhas vontades vão se escondendo pra fugir dos meus medos, das minhas burrices.
É... não devo entender tanto assim de mim.

terça-feira, setembro 22, 2009

Bem vindo a Setembro! Nº 100.

4:13h, 22 de setembro de 2009.
Cá estou, querida insônia, recebendo emails reveladores de uma anônima, que hoje vai tão insone quanto eu. E ouvindo mentiras contadas pela falta, de caráter ou paciência. E suportando a dor de ver os defeitos do que eu me afasto no que eu amo. Virando a cópia de tudo que eu mais critico. Cheia de alergias, cheia de mágoas exageradas e de uma saudade que anuncio de todo jeito, mas que é só de mim.
O despertador do apartamento de cima toca. 4:30h.

sábado, setembro 19, 2009

Eu espero.

“Vai sim, vai ser sempre assim. A sua falta vai me incomodar...”
Minha boca seca, eu não quero ver ninguém. Meus enjôos me deixam surda, com aquele grito na cabeça e só, que ainda não deu tempo de parar.
Mesmo que o amor seja maior, fico com todos os motivos pra não perceber. Fico com o choro, que me faz dormir e me acorda de medo, querendo nem acreditar.
Eu não entendo, espero que tudo se acalme, mas o tempo não passa inteiro. A semana voou e mesmo assim nada chega pra mim... nem o descanso.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Sob o som de uma banda qualquer.

Devia ser o dia das flores e do beijo pra acordar. Minha agenda já canta declarações escritas ontem. Rabiscos contam minhas vontades dele, a falta que faz sentir aquela paz...
Quando eu era mais nova achava que minhas paixões iam durar pra sempre, e sustentei isso até conhecer o Jorge. Doa a quem doer, antes dele era o ego quem ditava o sofrimento da vez. Sempre um que fosse difícil demais, um que não me quisesse, um que me viesse à cabeça por conta de uma musica qualquer. Depois a graça ficou em sentir tudo muito mais forte que nunca, em olhar os sorrisos mais bobos, saber dos tons de voz... Ai como eu amo aquele homem!
Agora com os tais vinte anos, antes meu erro fosse achar que alguma coisa é pra sempre... Peco por agir feito a menina que ainda achava que podia trocar de amor quando bem entendesse.
Tenho mil absurdos na cabeça... raiva dessas compreensões tardias.
Eu vou, mas não vejo mais como apelar... que eu amo demais ele já sabe, e sabe tanto que perdeu o medo de ouvir outra coisa.
):

Todo sentimento me carrega...

Outros estímulos pras dores. O álcool, a briga, a saudade de outras coisas, o medo, o choro.
Hoje as coisas acordaram estranhas e nem sequer vão dormir. Tudo já arde e eu to cansada, meus pés doem, meu estomago grita, a cabeça lateja.
Aaaaaai os meus impulsos, minhas dependências, meus amores exagerados... As mágoas são tantas! E o coração já vai tão machucado!
A culpa é minha, a culpa é do signo, a culpa é de quem quiser ela pra si. Mas dessa vez eu sinto diferente.
Amor.

quinta-feira, setembro 10, 2009

O pouco.

Sonho de outra forma quase possível, mas não entendo que sensação é de que. Primeiro a maçã do amor, a terapia, a falta e então o encanto, que só existe enquanto se disfarça de medo.
As semelhanças me dão arrepios. Cheiros, posições. Me preparo pra outras saudades... saudades das quais não preciso falar. Por bem.
Os olhos são outros, e a segurança neles me incomoda sempre. Fica aquele segundo, mas as primeiras impressões se transformaram há tempos.
Tudo se esconde, tudo se larga. O amor não muda, não devia mudar. E eu não apago nada, choro sozinha todas as contradições e as demoras, faço de conta que não morro pelas pequenas mentiras.
A essa altura nada se explica. Do que é meu só se sabe por mim e de mim ninguém sabe nada, não por outras vozes. Perdoar o que?
Sou enjoativa, tenho raiva da música que não me explica ou distorce a vida, raiva de conhecer demais tudo que sinto.
Perdoar o que?

quarta-feira, setembro 09, 2009

Eu tenho mais.

Comparo, machuca.
Descubro, machuca.
Vejo, ouço, finjo... machuca.
Me faço dizer sozinha “é mentira”, a memória me esmaga.

terça-feira, setembro 01, 2009

Não é novidade pra ninguém.

Eu era melhor nisso porque não tinha medo, meus dedos podiam ser pura provocação sem o incômodo das satisfações. Nem de deus, nem do diabo.
Ando triste com tudo que vem por fora desse contexto que eu tomei, justo porque não me encaixo mais.
Agora eu desmancho e peço perdão... É, por ser magoada.
Virei a explicação florida de qualquer egoísmo que não da certo. Fraca, estúpida.