quarta-feira, novembro 26, 2008

De botas batidas.

Eu sinto falta das conversas sem nexo, as rodas de Los Hermanos, o jazz desafinado nas mesas bambas dos botecos da vida... As quartas-feiras tontas, de notícias e beijos de graça. Bilhetes, aulas (aqui não!), declarações sem mais de amores baratos. E 'penso e dispenso explicações' físicas, matemáticas, históricas... traduções?
Eu sinto falta do cheiro de álcool e cigarro do dia seguinte e até da dor de cabeça... de esperar o dia nascer pra ir embora, das conversas "sérias" depois da terceira cachaça. Sinto falta de acordar e querer sair de casa, passar o dia criando assuntos pra sinuca de sexta, estudando o jeito mais prático de levar o Rafa pra cama! :x
A gente queria o mundo... e a gente ganhou o mundo!
Saudade...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Nem de deus, nem do diabo.

Esquecendo tudo outra vez, porque o tempo virou e hoje o que eu sinto não é mais justificável.
Todas as notas são só, tudo é o sorriso dele. Bobagem! Eu soube, desde a sorte, eu soube!
Se isso é falta de amor... Ai deus!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Não quero falar.

Por ora, todas as coisas vão sem mim. Todos os textos são óbvios, todas as dores inadiáveis.
Não que eu entenda, eu só sei.

Jorge Mariano.

Só sei que você me tira do chão, me deixa passada, te amando antes.

domingo, novembro 16, 2008

4 in the mornig.

E lá vem minha mania de coadjuvante importante não me deixando sentir, viver, respirar do jeito mais simples. E eu só querendo sossego pra aproveitar o lado bom das minhas agonias, praguejar o que não ta ao meu alcance, ir embora sem correr do óbvio.
Numa boa, hoje (ou depois de hoje) não dá mais pra priorizar o que eu não conheço, o que ainda me assusta e me prende. Não dá mais pra dar uma de adolescente pós-moderna e me jogar, muito menos pra acreditar em conto de fadas... Nem por todas as estrelas cadentes e luas bonitas.
Todo o pouco que eu passei nessa minha vida de meias histórias já foi suficiente. Não quero mais declarações tardias, confissões dobráveis e descartáveis, amores implícitos. Eu preciso de pedidos, presença, cobrança, certeza.
Eu não aguento mais ser o final de nada, eu não quero aguentar.
Então seja lá qual for o objetivo e a repercussão disso aqui, já chega de "parecer ser"!


Ps: Se não encaixar, fica a dica!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Hãn?

É, quase um mês e eu nem confiança pro blog. Só pra não perder o hábito de deixar os diários vazios quando as coisas fogem do controle.
Ainda to perdida em outros barulhos, não posso mesmo ter muita razão. E aí, depois de descobrir a alegria e seus estágios não criativos, o mundo cai... Complô dos dedos pela poesia incômoda... porque outro sorriso não vai render todas aquelas metáforas agudas.
Pois bem, pra começar, Brasília e o calor não foram nada razoáveis dessa vez e só de pensar em voltar eu enlouqueço.
Pra terminar, acho que tanto faz Brasília, o blog e o descontrole de todas essas aflições... o que me incomoda nem existe, o riso me dói, a culpa não é de ninguém, eu me rendo! Mentir pro meu exagero já é demais.

E eu, que nunca fui uma mulher de clichés, queria parar o tempo, morrer numa poesia barata, ouvindo música brega, tremendo de amor... pra sempre.