sábado, novembro 28, 2009

Perdida na minha bagunça, em toda ela. Cada minuto me trás um sentimento diferente, cada nota é um pulso, uma conclusão, um desejo novo.
Desde domingo tenho usado o twitter pra expor meus extremos sentimentais. Hoje o que eu tenho a dizer é tão pouco, que não rende uma frase decente. Deixo as músicas esclarecerem essas sensações que só interessam a mim, mas que insisto em divulgar. Patético.
Mas agora é isso. Agora somos eu e minhas carências patéticas, eu e meu amor não mais correspondido e patético, eu e meus planos possíveis e impossíveis e patéticos.
Agora somos eu e o medo. Eu, que não aceito sugestões e quero respostas. Eu, que perdi a fé numa dessas poucas certezas que a gente tem.
Ele me diz pra ter cuidado e eu vou, é claro que vou. Não tenho mais o sorriso que me mantinha de pé, não tenho mais nada. Não tenho nem a palavra insistente que fazia disso um amor.
Ontem eu tinha a palavra, ontem eu tinha a certeza, a clareza das coisas. Hoje eu acordei com meu amor de volta, com o um sorriso no rosto, e vou dormir incrédula, sem vontade, sem nada.
E me deixa! Me larga nos meus dramas! Porque antes fosse o tempo, antes fosse qualquer coisa.
Eu tenho direito de me lamentar, eu tenho direito de jogar fora esse tempo que não passa.

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