Eu gosto dessa cara de sono, dos olhos fundos, cansados, que imploram. Eu gosto do sorriso torto, do desespero pra me convencer. Bico, língua, tudo de uma vez.
Ah, esse charme do que não convence!
Eu acredito em outras coisas. Nas extremidades, no que o corpo sente, nos sobrenomes italianos, na singularidade dos cheiros. Eu acredito nos ruivos e nas revoluções momentâneas de espírito. Acredito porque acontece muito comigo.
Eu tenho planos com o óbvio, quero paredes muito brancas.
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lindo texto
ResponderExcluiradoro teus textos!
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